6 maneiras que as crianças têm acesso à pornografia – e como evitar
Saiba como proteger seu filho de conteúdos inadequados
Por Crescer
27/09/2024 08h12 Atualizado há 3 semanas
O contato cada vez mais precoce com a internet tem causado um grande impacto na vida das crianças. Segundo a Irish Society for the Prevention of Cruelty to Children (ISPCC), ou Sociedade Irlandesa para a Prevenção da Crueldade contra Crianças, em tradução livre, crianças a partir de 6 anos de idade já têm acesso a conteúdo pornográfico na rede. Às vezes, isso acontece até antes.
1. Pesquisas na internet
Com uma simples pesquisa, digitando ou por comando de voz, é fácil encontrar conteúdos pornográficos, não adequados para a idade. A curiosidade sobre alguma palavra de teor sexual pode levar a criança a fazer as buscas.
2. Celular dos pais e familiares
Muitos adultos recebem conteúdo pornográfico em grupos de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp e Telegram. Dependendo da configuração do aparelho, o material fica salvo na galeria de vídeos e fotos. Então, o adulto – seja o pai, a mãe, o avô, o tio – empresta o celular para a criança e esquece de deletar ou proteger as imagens. Está feito o estrago.
3. TV
Há diversos canais adultos, que exibem conteúdo sexual, mesmo durante o dia. Caso o acesso não seja bloqueado, a criança pode passar um deles, enquanto zapeia com o controle remoto.
4. Amigos na escola ou em outros lugares
Você pode tomar as precauções para proteger seu filho da pornografia, mas, talvez, algum coleguinha dele não tenha recebido o mesmo cuidado. Outras crianças que, por acaso, tenham conseguido o acesso a conteúdo inadequado, podem mostrar ou compartilhar.
5. Chats em jogos
Muitos jogos populares entre as crianças possuem a opção de brincar online e trocar mensagens por chat. Predadores podem enviar fotos e vídeos inadequados. O ideal, caso seu filho jogue, é manter a opção de chat bloqueada.
6. Redes sociais
Redes sociais, como Instagram e TikTok, entre outros, podem conter materiais de conteúdo pornográfico, ainda que de maneira menos explícita. Embora as mídias sejam permitidas, de acordo com as regras das empresas, somente a partir dos 13 anos, sabemos que, em muitos casos, esse acesso acontece bem antes.
O que fazer?
- Diálogo - A principal maneira de proteger seu filho é manter um canal de comunicação sempre aberto. Converse sobre educação sexual, com informações e linguagem que a criança consiga compreender de acordo com a idade. Explique também sobre segurança na internet e, sobretudo, mostre-se disponível para que ele tire dúvidas ou peça ajuda, caso algo aconteça.
- Proteção nos dispositivos - Cuidado com o conteúdo armazenado em seu aparelho celular ou no de outros adultos, que possam emprestar para a criança. Se tiver canais adultos, use senha para bloquear o acesso.
- Monitoramento do que as crianças acessam - Nunca deixe seu filho assistindo televisão ou acessando a internet sozinho, sem supervisão. Caso ele tenha o próprio aparelho, use aplicativos de monitoramento parental.
- Observe seu filho - Além disso, observar e interpretar o comportamento da criança é fundamental, afinal, por aí é possível identificar quando algo estiver errado. O mesmo vale para a escola, que deve evitar tratar o assunto como tabu.
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