MASTURBAÇÃO FEMININA: SAIBA TUDO SOBRE ESSE PRAZER E SE LIVRE DE TABUS

 


PRI BARBOSA

Masturbação feminina: um método prazeroso de autodescoberta

 
Escrito por                    
Atualizado em 12.07.21




A sexualidade é um aspecto muito importante da vida da maioria das pessoas. Mas enquanto os homens têm liberdade de explorá-la, as mulheres têm a sua sexualidade reprimida e reduzida a um instrumento para o prazer masculino. É por isso que temas como a masturbação feminina ainda são considerados tabu.

Conversamos sobre isso com a psicóloga Carmen Silvia Costa Elias Fernandes (CRP06/37259-8), Mestre em Psicologia e Saúde e Supervisora de Aprimoramento em Psicologia da Saúde. Ela nos ajudou a entender as questões em torno do autoconhecimento sexual das mulheres e os benefícios da masturbação feminina.

Por que você deve superar o tabu e se masturbar




Explorar o seu corpo é uma prática que traz inúmeros benefícios à saúde. Entretanto, sempre que mencionamos a masturbação feminina somos recebidas com olhares contrariados. Segundo a psicóloga Carmen Fernandes, os tabus são práticas interpretadas pela sociedade como sujas, erradas e ruins. Portanto, ao serem realizadas, despertam um sentimento de culpa no indivíduo.

A quebra do tabu em torno da masturbação feminina é cada dia mais urgente, pois ela traz benefícios não só para a saúde física, mas também mental e, obviamente, sexual. A masturbação é um exercício de autoconhecimento e deve acontecer de forma natural, criando uma intimidade entre a mulher e seu corpo e fazendo-a entender seus limites e necessidades.

O vídeo do canal Hysteria fala sobre a importância sócio-histórica da masturbação feminina e da exploração da nossa própria sexualidade. A terapeuta tântrica Carol Teixeira incentiva as mulheres a tentarem superar os limites que nós mesmas impomos durante esse exercício de intimidade.

Além de fortalecer o vínculo entre a mulher e seu corpo, a masturbação ajuda a aliviar o estresse: durante o orgasmo, o cérebro libera hormônios que promovem a sensação de bem-estar. Ela pode ser ainda uma grande aliada contra a insônia e outros problemas decorrentes do estresse. E tem mais: os movimentos pélvicos realizados durante a masturbação ajudam a fortalecer os músculos do assoalho pélvico, contribuindo para a prevenção da incontinência urinária e aliviando as cólicas menstruais.

Para Carmen Fernandes, a sexualidade feminina vem migrando de uma lógica de pecado e repressão para liberação e prazer, proporcionando a elas maior liberdade sexual. Isso torna a vida sexual mais plena e prazerosa, pois quando a mulher conhece suas zonas erógenas e sabe como alcançar o orgasmo (ou orgasmos múltiplos), até a relação sexual com outra pessoa se torna mais satisfatória.

Guia prático da mina: passo a passo para começar




Preste muita atenção na higiene das suas mãos antes de se tocar. Unhas compridas podem machucar o canal vaginal, o que aumenta as chances da proliferação de bactérias e da ocorrência de uma infecção. Brinquedos sexuais devem ser higienizados após o uso e armazenados em local apropriado, além disso, não devem ser compartilhados.

1. Liberte-se!

O primeiro passo é se libertar da mentalidade de que mulher não deve se tocar. Tome posse do seu corpo e se livre de paradigmas sobre como uma mulher pode sentir prazer.

2. Conheça seu corpo

Você sabia que o clitóris tem mais de oito mil terminações nervosas? Pois é! É difícil não sentir prazer ao se tocar num local tão sensível. Ele fica embaixo de uma pele, bem no topo dos pequenos lábios e logo acima da uretra. Na verdade, apenas a parte aparente dele fica ali, porque o clitóris em sua totalidade é bem maior. Quando estamos excitadas, o fluxo sanguíneo na região aumenta e ele fica mais proeminente.

3. Descubra suas zonas erógenas

O estímulo do clitóris costuma ser o mais prazeroso para a maioria das mulheres, mas isso não é regra. Portanto, explore seu corpo e descubra suas zonas erógenas! Algumas dicas de quais podem ser: orelhas, seios, parte interna das coxas, a região do ventre abaixo do umbigo, pescoço, nuca, bumbum e sua mente. Se ela for estimulada, já temos meio caminho andado.

4. Lubrifique-se

A lubrificação é essencial para facilitar o contato com as regiões íntimas. Você pode usar um lubrificante próprio para uso íntimo, sua própria saliva, ou, se você já estiver bastante excitada, o lubrificante natural produzido pelo seu corpo. Se você não se sentir confortável com o contato direto, tente se tocar por cima da calcinha.

5. Movimente-se

Uma boa dica é fazer movimentos circulares no clitóris, usando principalmente os dedos médio e indicador. A sensibilidade pode variar dependendo da região, tente descobrir onde te agrada mais. Movimentos em formato de oito e zig-zag também costumam ser muito prazerosos. Algumas mulheres também gostam da sensação de leves batidinhas.

Não ignore os pequenos e grandes lábios – e nenhuma outra região do seu corpo. Se quiser experimentar brinquedos sexuais ou introduzir os dedos, pode fazer movimentos de “entra e sai” e o movimento em que dobramos levemente os dedos dentro do canal vaginal. Dizem que ele estimula o Ponto G e, apesar de haver uma certa divergência sobre o assunto, não custa tentar.

5 dicas para sentir (MUITO) prazer sozinha

Muitas mulheres têm dificuldade de chegar ao orgasmo durante a relação sexual. Isso acontece pela falta de conhecimento que muitas têm sobre o seu próprio prazer e como gostam de ser tocadas. As mulheres que se masturbam têm mais facilidade em direcionar o parceiro ou parceira naquilo que gostam – além de saberem chegar ao orgasmo sozinhas.

  1. Crie o ambiente perfeito: busque um lugar privado onde você sabe que não será interrompida. Se gostar, procure uma playlist sensual para ir entrando no clima.
  2. Crie seu momento: agora não é hora de pensar em nada além de você mesma, seu corpo e seu prazer. Pode ir colocando o celular no silencioso, viu?
  3. Seduza-se: pode parecer estranho no começo, mas pense que está na companhia de outra pessoa e tente usar dos mais diversos artifícios para sentir por si mesma o mesmo desejo que quer que os outros sintam por você.
  4. Excite-se: se nada disso funcionar, você pode procurar conteúdos eróticos para ler, por exemplo. Depois, comece o toque em várias regiões do seu corpo, buscando o que te excita de verdade.
  5. Sem pressão: a masturbação é muito mais sobre o caminho percorrido do que sobre alcançar um orgasmo. Aproveite o momento e, se não chegar no orgasmo dessa vez, tudo bem. Mas se chegar, lembre-se que você pode ter mais de um!
  6. O prazer de um orgasmo pode ser uma sensação bem forte. Isso acaba assustando algumas mulheres, mas saiba que é normal. Quando sentir que está pronta, busque mais informações e apimente a relação com o seu próprio corpo. Você é absolutamente capaz de sentir prazer sozinha!

    Fonte:https://www.dicasdemulher.com.br/masturbacao-feminina/

 Masturbação feminina. Um tabu que, embora mais dissipado, continua a pairar na cabeça de muitas pessoas, especialmente nas mulheres. Será mesmo importante? O que devo fazer e como? Será traição se o fizer e tiver parceiro? Estas e outras questões são alguns dos exemplos de dúvidas que continuam a surgir e persistir em várias consultas.

De forma a tentar desmistificar alguns destes pressupostos, o Delas.pt falou com a ginecologista e coordenadora do Núcleo de Medicina Sexual da Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG), Carla Rodrigues, bem como com a sexóloga Marta Crawford, que recebe várias mulheres e casais no seu consultório, em Lisboa.

“Hoje em dia as mulheres vão conversando mais abertamente sobre a sua sexualidade e colocam mais facilmente dúvidas e questões relacionadas com o tema aos profissionais de saúde”, afirma Carla Rodrigues. Também Marta Crawford partilha da mesma opinião, acreditando que, “de alguma forma, a mentalidade já está a mudar e as mulheres já se permitem verbalizar e até experimentar a masturbação”. Mas o caminho a percorrer ainda é longo.

“Ainda encontro muitas mulheres que nunca o fizeram, Ou que o fizeram de uma forma indireta. no fundo também é uma masturbação, mas não tocam nos genitais porque têm pudor ou até algum nojo em fazê-lo”, diz Marta Crawford

Masturbação feminina: um tabu que teima em resistir

Ainda que ambas as especialistas concordem que, aos poucos, a mentalidade está a mudar no que diz respeito à masturbação, elas reconhecem também que ainda há um longo caminho a percorrer. “Na minha prática clínica como sexologista apercebo-me que a questão da masturbação ainda é motivo de vergonha. As mulheres, no geral, sentem-se incomodadas quando o tema é questionado e grande parte refere nunca a ter praticado“, explica Carla Rodrigues.

“Ainda encontro, nomeadamente no âmbito do consultório, muitas que nunca o fizeram, ou que o fizeram de uma forma indireta. No fundo, também é uma masturbação mas não tocam nos genitais porque têm pudor ou até algum nojo em fazê-lo, acham que é algo que não se deve fazer. Depois, indiretamente, conseguem criar a tensão sexual ao ponto de conseguirem o orgasmo, mas não o fazem diretamente”, analisa Marta Crawford.

A ginecologista Carla Rodrigues recorda ainda de alguns episódios em que as suas utentes se deslocavam a uma consulta só para saber se “estava tudo bem”, porque se tinham masturbado. “Mais facilmente e mais abertamente apresentam queixas de problemas relacionadas com o desejo e penetração do que por exemplo falta de orgasmo ou dor com a masturbação“, relata a coordenadora do Núcleo de Medicina Sexual da SPG.

História da Masturbação: ainda há quem não saiba como se pode masturbar

Há mulheres que acabam por não ter prazer com a penetração e acabam por recorrer à masturbação para atingir o pico sexual. Para Carla Rodrigues, tal é “o resultado de crenças e mitos relacionados com a sexualidade, uma cultura “coitocêntrica” e ainda algo repressiva sobre a sexualidade feminina”, explicou, continuando: “se pensarmos um pouco, verificamos que a masturbação masculina é muito mais facilmente abordada do que a feminina, até pelos media“, conclui a especialista.

Também Marta Crawford aborda a temática da educação, na perspetiva de como tal influencia a forma como as pessoas olham para este ato: “acho que agora já há uma maior libertação, mas a masturbação também tem a ver com a educação e com o contexto familiar, com a forma como se fala sobre a sexualidade em casa e e se é algo desconsiderado, ou se ainda se acredita que a mulher não deve fazer este tipo de coisas”, explicou a sexóloga.

E sim, por vezes as mulheres descobrem a masturbação como mero acaso, afirma a sexóloga. “Por vezes é até por acidente, a tomar banho ou a lavar os genitais no bidé. De repente, sentem qualquer coisa e depois continuam esse estímulo e percebem que é bom, interessante e acabam por fazer o reconhecimento do seu próprio prazer sexual”, explana a especialista.

“A história da masturbação sempre foi um bocadinho assustadora”

Marta Crawford afirma que, ao falarmos mais sobre o tema, acaba por existir uma “permissão coletiva para a experimentação”. Ainda que a sexóloga admita que não recebe muitas questões sobre a masturbação no seu consultório, acrescenta que “existem alguns comentários com pudor e reserva ou pessoas que têm vergonha e acabam por perguntar se é mesmo necessário ou se é mesmo importante”, continua.

Além do mais, defende ainda a sexóloga, a masturbação é também importante para se fortalecer uma relação. “É fundamental que a pessoa saiba onde tem prazer e onde gosta de ser tocada, para depois também levar o parceiro ou parceira a fazerem isso. Porque se a pessoa tem um total desconhecimento, significa que tem pouca curiosidade, tem vergonha, tem algumas inibições, e as pessoas às vezes são muito reservadas e acabam também por não partilhar com o par aquilo de que gostam mais“, continua.

Em forma de conclusão deste tópico, a especialista insistiu ainda na ideia de que, para conseguirmos “ensinar ao outro a fazer o meu melhor, tenho que conhecer bem o meu corpo. Não posso partir do princípio que é o outro que me vai salvar ou que vai encontrar o meu próprio prazer sexual. Começa em nós. E depois na relação com o outro”, remata.

Masturbação e relação: é compatível, desde que não substitua a vida sexual

“Estar num relacionamento não é motivo para não haver masturbação, quer a mulher sozinha ou como parte de preliminares durante a intimidade. A masturbação mútua é muito importante durante o envolvimento sexual pelo facto de aumentar a excitação, o relaxamento muscular, a cumplicidade e “prepara o coito” caso esse venha a ocorrer”, relata a ginecologista Carla Rodrigues.

Já Marta Crawford relata alguns casos em que as mulheres têm medo de se masturbar e serem apanhadas pelo companheiro. “Há pessoas que têm parceiro e que, quando ele está no mesmo sítio, ao masturbarem-se parece, assim, uma espécie de traição para o outro que está na sala, e não se sentem confortáveis”, explica, acrescentando que é fundamental que a pessoa o faça no local no qual se sinta confortável. É importante também que a mulher esteja predisposta a fazê-lo, porque “se for muito crítica, se calhar não vai ter muito prazer”, avisa.

“é importante que as pessoas tenham a noção da sua privacidade”

Em suma, para Marta Crawford, a masturbação pode ser importante na medida em que não interfira ou substitua a vida sexual com o parceiro. “Se eu me masturbo mais do que tenho relações sexuais ou se as relações sexuais com o meu parceiro de repente deixaram de acontecer porque há um dos dois que se masturba muito, ou os dois só se masturbam, (…) e acabam por cada um resolver o assunto por si, claro, aí acaba por não haver qualquer tensão sexual na relação. Vejo mais pessoas a concordar com a importância da masturbação, desde que isso não entre ou concorra com a vida sexual do casal“, conclui a especialista.

A masturbação deve ser feita com privacidade e tempo

“É importante que as pessoas tenham a noção da sua privacidade“, começa por explicar a sexóloga, depois de questionada sobre se existem alguns cuidados a ter no ato da masturbação feminina. “É importante não ter pressa, encontrar o momento exato para o fazer, se for preciso fechar a porta”, continua.

“Não me parece que seja necessário qualquer cuidado relativamente à prática”, afirma Carla Rodrigues. No entanto, a especialista frisa a ideia de que a masturbação é algo não só importante como com muitos benefícios: “A masturbação faz parte de alguns programas de Terapia Sexual exatamente pelos seus benefícios em ajudar a mulher a conhecer o seu corpo, a produzir relaxamento, a reduzir a ansiedade perante uma dor sexual, a descobrir outras formas de prazer, desviando assim a sua atenção da “penetração”, conclui.

Aproveite e percorra a galeria de imagens acima e veja alguns dos benefícios da masturbação feminina, de acordo com a sexóloga Marta Crawford.

Fonte:https://www.delas.pt/masturbacao-feminina-nao-posso-partir-do-principio-que-e-o-outro-que-vai-encontrar-o-meu-proprio-prazer-sexual/sexo/610928/

 MASTURBAÇÃO FEMININA: BENEFÍCIOS E COMO FAZER

Conhecer o próprio corpo ajuda a ter prazer e fortalece autoestima

 

 

Por Roberta Struzani

Durante a relação sexual, algumas mulheres têm dificuldades de chegar ao orgasmo, e quase sempre isso é fruto de uma falta de autoconfiança, que funciona como uma espécie de trava automática no sexo. A masturbação feminina é uma ótima maneira de “desbloquear” essa situação.

Mas para isso é preciso quebrar alguns tabus em torno do assunto, encarando a prática com naturalidade e entendendo que o ato de se tocar para buscar prazer pode funcionar como um coadjuvante no tratamento da autoestima.

Quando uma mulher não sabe se tocar ou do que gosta, pode acabar levando alguns reflexos disso para a relação sexual e até para o relacionamento como um todo. Nesse caso, ela “obriga” a pessoa parceira a descobrir o que lhe dá prazer, o que é uma responsabilidade muito grande para o outro.

Não é vergonhoso se tocar e depois instruir o outro a tocar você da maneira certa. Isso é natural e fundamental na sexualidade humana.

Uma mulher que consegue alcançar o orgasmo é mais feliz, bem resolvida consigo mesma e com uma melhor autoestima.

Afinal, sentir prazer tendo um orgasmo é sinônimo de saúde. E se isso não acontece com você, existe algo de errado, algum bloqueio, que pode ser descoberto por um especialista e depois devidamente tratado.

Mas é justamente essa questão cultural que faz com que seja possível observar forte diferença entre homens e mulheres no quesito masturbação.

Basta uma conversa com as amigas para perceber a quantidade absurda de mulheres com dificuldade de alcançar o orgasmo, ou nunca o tiveram, assim como as que não têm o hábito de se masturbar, comparado aos homens que é quase zero.

Grande parte do bloqueio que impede as mulheres de se masturbarem com naturalidade e alcançarem o orgasmo está no padrão cultural da sociedade, que encara e trata a mulher como uma figura frágil.

Ela, então, é vista como um símbolo intocável, inclusive por si mesma. Outra parte desse bloqueio está na falta de consciência corporal física e de conhecimento sobre o corpo.

Masturbação feminina: 12 dicas para melhorar seu prazer

É muito comum as mulheres não sentirem prazer com a masturbação, ou não colocarem esse hábito em prática. E o mesmo se aplica ao sexo. Mas a grande causa disso ainda é a falta de conhecimento do próprio corpo. Então que tal começar a se conhecer melhor?

Veja abaixo algumas dicas:

Local

Procure um local calmo e crie um ambiente sensual, com recursos que estimulem todos os seus sentidos. Pode ser no banho, no quarto ou em algum qualquer lugar em que você ficar o mais relaxada possível. Fantasie assim um lugar gostoso, que lhe pareça perfeito para esse momento.

Posição para a masturbação feminina

Inicie com uma posição simples, geralmente com as pernas ligeiramente afastadas e os pés apoiados na cama, na banheira ou no chão. Caso suas fantasias lhe estimulem em alguma outra posição, então fique assim.

É interessante neste momento aproveitar para utilizar um espelho posicionado entre suas pernas, para ver sua vagina e perder o “medo” dela, aproveitando para se admirar e derrubar todos os tabus de que seu órgão sexual é uma coisa errada e feia. Ele é, na realidade, um símbolo de sua feminilidade e beleza.

Lubrificação

Lubrifique as duas mãos ou o objeto que for usar para a masturbação feminina. Assim, quando você estimular o clitóris em movimentos repetitivos, não irá gerar atrito, fazendo o estímulo ficar na intensidade e força que lhe darão mais prazer.

Se optar por se masturbar com as duas mãos, utilize-as alternadamente, pois assim seu corpo irá experimentar estímulos ligeiramente diferentes, mas que podem fazer diferença para chegar ao orgasmo.

Zonas Erógenas

Toque levemente as partes erógenas de seu corpo, sinta um toque leve percorrer as regiões que mais lhe excitam. Experimente as texturas diferentes de seu corpo em suas mãos, como a pele do rosto, lábios, pernas ou língua, por exemplo.

Procure ter o mínimo de pudor possível neste momento para poder descobrir o que cada parte de seu corpo lhe faz sentir. Esses estímulos poderão ser feitos várias vezes durante a masturbação, aumentando o prazer e facilitando o orgasmo.

Inicie o toque leve de suas mãos nos lugares mais próximos de sua vagina, mas ainda sem tocá-la. Repita esse toque algumas vezes, alisando com a ponta dos dedos o redor da vagina e se aproximando cada vez mais dela.

Quando estiver pronta, sinta com a ponta do dedo indicador a textura e as sensações de cada parte de sua vagina. Algumas mulheres gostam de dar nome para sua vagina, como uma forma de criar intimidade com ela. Se você se sentir à vontade para fazer isso, experimente.

Toque seu clitóris

  • Com as mãos ligeiramente lubrificadas, sinta com a ponta dos dedos o clitóris, descubra se ele é muito sensível e o quanto você deve evitar ou se aproximar dele. Se você não sabe onde fica o clitóris, eu te ajudo a encontrar neste artigo.
  • Faça movimentos circulares ao redor dele, primeiro com uma mão e depois com a outra.
  • Experimente passar a mão direita no lado esquerdo do clitóris, e a mão esquerda no lado direito dele. Isso tende a gerar uma sensação mais prazerosa.
  • Procure perceber como o seu corpo sente este toque, descubra assim como é a sua sensibilidade e tente estimulando o redor do clitóris com o toque. Com o aumentar da excitação a sensibilidade diminui, e você poderá sentir vontade de aumentar a pressão ou tocar o clitóris diretamente.
  • Com uma das mãos, utilize o dedo médio e o indicador para afastar os lábios vaginais e revelar o clitóris. Vá alisando delicadamente ao redor dele, perceba neste momento qual pressão lhe dá mais prazer e que tipo de movimento – se circular, vertical ou horizontal – mais lhe agrada.
  • Repita esse movimento da forma que mais lhe dá prazer, buscando conhecer a velocidade e o ritmo da masturbação que mais lhe agrada. Perceba também a sensação que seu corpo tem quando você para um pouco o movimento.

Vibradores

  • Experimente instrumentos como vibradores. A vibração desse objeto estimula muito toda a região da vulva e do clitóris, e faz com que a mulher atinja o orgasmo com mais facilidade.
  • Comece usando o vibrador apenas por fora da vagina, fazendo os mesmos movimentos que realizou com suas mãos. Passe também o objeto pelas partes de seu corpo que causam excitação.
  • Depois disso, coloque o vibrador em cima do clitóris e faça movimentos rítmicos, variando a pressão do objeto.
  • Se você nunca teve uma relação sexual, não introduza o aparelho em sua vagina para não romper o hímen ou causar nenhum tipo de desconforto.

Caso contrário, é muito indicado que procure introduzir o vibrador na vagina, buscando encontrar dentro dela as ramificações internas do clitóris, que quando estimuladas também geram muito prazer, incluindo o seu ponto G – que nada mais é que uma junção das terminações nervosas do clitóris na parte interior da vagina.

  • Evite penetrar o instrumento muito profundamente, pois existem regiões mais sensíveis que podem causar um leve desconforto e atrapalhar o orgasmo. É importante experimentar a sensação que o objeto causa em toda a região interna da vagina.

Alterne os estímulos

Alterne todos esses estímulos. Afinal, depois de um tempo repetindo o mesmo movimento, a região pode perder um pouquinho da sensibilidade, dificultando o orgasmo.

Por isso é importante mudar o estímulo, trocando a mão que estiver tocando seu órgão sexual, mudando o ritmo ou a pressão, estimulando regiões diferentes do seu corpo e de forma sempre alternada, até sentir que a excitação está muito grande.

Nessa hora, procure estimular apenas a região do clitóris, que lhe proporcionará a maior excitação.

Orgasmo

Quando perceber que está quase no momento do orgasmo, evite mudar o tipo de movimento que está fazendo, mas tente estimular o máximo possível lugares em seu corpo que percebeu que geram prazer.

Por exemplo: enquanto esfrega a ponta dos dedos em seu clitóris, vá com a outra mão diretamente em seu ponto G, que já foi encontrado anteriormente enquanto sentia as partes do seu corpo.

Isso aumenta ainda mais a excitação, impedindo que no momento final aconteça alguma interrupção do prazer e comprometa a masturbação feminina. Faça isso até chegar ao orgasmo, e se permita sentir esse prazer até o seu final.

Conhecer seu corpo

É muito importante para as mulheres que querem levar este “treino” ao ato sexual, que utilizem tanto os instrumentos quanto as próprias mãos na masturbação feminina.

Pois apesar dos instrumentos facilitarem muito para se chegar ao orgasmo, é com as suas mãos que você terá a percepção mais exata de cada parte de seu corpo.

Isso ajudará a pessoa parceira a saber como lhe dar prazer, já que agora você se conhecerá melhor. Mostre a quem se relaciona todos os segredos que descobriu sobre seu corpo durante a masturbação feminina e faça do ato sexual um momento de muito prazer para ambos.

Fonte:https://www.personare.com.br/conteudo/masturbacao-feminina-m4154

Guia da masturbação feminina: Adeus tabus!

·          Nada de culpas – não há nada de errado em procurar prazer sozinha. Sentir culpa por isso só vai criar um muro entre a pessoa e o próprio corpo, impedindo o auto-conhecimento (algo vantajoso também para as relações sexuais em que estiver acompanhada).

 

·           

Criar imagens sexuais – nem sempre é fácil abstrair-se do facto de estar sozinha a tentar ter prazer, mas imaginar uma situação que lhe provoque desejo pode ajudar. Pense em algo que possa excitá-la e para que começar este ato de intimidade consigo própria não seja tão estranho.

 

·           

Não ter pressa de chegar ao orgasmo – assim como no sexo a dois, também aqui existe um caminho a percorrer até chegar ao clímax, daí que os preliminares sejam igualmente necessários. Por isso, fantasie, veja filmes que lhe aumentem o desejo, descubra o próprio corpo com pequenos toques... O importante é não ir a 'correr' em busca do orgasmo.

 

·           

Saber onde tocar – cada corpo é um corpo, por isso é importante que cada mulher explore o seu. Não ir logo diretamente ao órgão genital feminino é uma forma de descobrir que partes do corpo podem ajudar no aumento do desejo.

 

·           

Brinquedos ou produtos sexuais – não são obrigatórios, mas podem ajudar neste momento a sós. E não estamos a falar só de vibradores ou dildos, existem lubrificadores (por exemplo) que podem ser uma boa ajuda para quem não consegue atingir uma lubrificação razoável para se divertir sozinha.

 

 

Ainda considerado um tema tabu para muitas pessoas, a masturbação feminina não surge facilmente em conversa. Por isso mesmo, reunimos neste artigo as dicas essenciais para conseguir aproveitar ao máximo os momentos íntimos vividos a sós.

“A masturbação é a melhor forma das mulheres conhecerem o seu corpo e a sua resposta sexual. Na verdade, a maior parte refere, mesmo na relação sexual penetrativa, precisar de estimular o clítoris para atingir o orgasmo”, diz a psicóloga e sexóloga Vânia Beliz ao Delas.pt. E acrescenta: “A masturbação pode ajudar a atingir o orgasmo. No caso das mulheres, pode mesmo ser decisivo na busca desse prazer. Se souberem desde cedo da importância da estrutura clitoriana vão mais facilmente descobrir como chegar a ele”.

A juntar a estas vantagens estão todas as outras associadas ao sexo com um companheiro. É que não existem quaisquer diferenças entre os orgasmos conseguidos a dois e aqueles que pode vir a ter sozinha. Por isso, o bom humor, a leveza e o estar de bem com a vida estão ao seu alcance, tal como acontece a quem tem uma vida sexual ativa e satisfatória com alguém.

Percorra a galeria de imagens acima e fique a par de algumas dicas para uma masturbação feminina de sucesso.

Nada de culpas – não há nada de errado em procurar prazer sozinha. Sentir culpa por isso só vai criar um muro entre a pessoa e o próprio corpo, impedindo o auto-conhecimento (algo vantajoso também para as relações sexuais em que estiver acompanhada).

Criar imagens sexuais – nem sempre é fácil abstrair-se do facto de estar sozinha a tentar ter prazer, mas imaginar uma situação que lhe provoque desejo pode ajudar. Pense em algo que possa excitá-la e para que começar este ato de intimidade consigo própria não seja tão estranho.

Não ter pressa de chegar ao orgasmo – assim como no sexo a dois, também aqui existe um caminho a percorrer até chegar ao clímax, daí que os preliminares sejam igualmente necessários. Por isso, fantasie, veja filmes que lhe aumentem o desejo, descubra o próprio corpo com pequenos toques... O importante é não ir a 'correr' em busca do orgasmo.

Saber onde tocar – cada corpo é um corpo, por isso é importante que cada mulher explore o seu. Não ir logo diretamente ao órgão genital feminino é uma forma de descobrir que partes do corpo podem ajudar no aumento do desejo.

Brinquedos ou produtos sexuais – não são obrigatórios, mas podem ajudar neste momento a sós. E não estamos a falar só de vibradores ou dildos, existem lubrificadores (por exemplo) que podem ser uma boa ajuda para quem não consegue atingir uma lubrificação razoável para se divertir sozinha.

Fonte:https://www.delas.pt/guia-da-masturbacao-feminina-adeus-tabus/

Masturbação feminina


Como sexóloga escuto muitas pessoas relatando a dificuldade em se masturbar…
 
Isso acontece principalmente com mulheres, e não há como negar a relação entre este fato e a educação sexual repressora.
 
Entretanto, assim como bem ensina Alicia Gallotti (2011):
“A masturbação tem muitas possibilidades: permite conhecer melhor o próprio corpo, descobrir as zonas erógenas desconhecidas e recriar jogos ou situações guardadas na memória como lembranças estimulantes. Além disso, a masturbação a sós melhora a relação a dois: conhecer-se melhor reforça a autoestima, primeiro passo para aceitar o próprio corpo e desfrutar plenamente o erotismo.”.
 
Se você tem dificuldade em se masturbar vale a pena pensar no porquê dessa situação…. Não é fácil delegar ao outro(a/e) seu prazer sexual, quando ele é desconhecido de você mesmo(a/e).
 
Gallotti, Alicia. Brinquedos eróticos: como aproveitá-los ao máximo. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2011.

Fonte:https://www.prazeremsaber.com.br/masturbacao-feminina/


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