'Barbas
milenares' são muito populares. (Getty Images)
Kit galã feio: o motivo científico pelo qual homens gostam de ter
barba
Para muitos, ostentar
uma “barba milenar” é uma questão de moda. Mas cientistas da Universidade
de Utah descobriram que os homens podem ter desenvolvido pelos faciais por um
motivo bem mais prático e, é claro, mais primitivo.
A verdade é que as
barbas cobrem a mandíbula inferior, um dos ossos mais quebrados durante uma
briga. Usando pele de carneiro para imitar uma barba, os cientistas descobriram
que os pelos faciais parecem "absorver" a energia de uma força
contundente. Embora a razão para isso não seja clara, acredita-se que as barbas
reduzam o atrito entre a mandíbula e o objeto que a atinge.
E se você acha que o “kit galã feio”
está na moda nos apps de relacionamento, acertou. O “acessório natural” já foi
descrito como um sinal de masculinidade e "domínio social", sugerindo
que ela desempenham um papel na "competição masculina" por uma
parceira ou parceiro.
Alguns especialistas afirmaram que as barbas podem desempenhar
um papel semelhante ao da juba de um leão, que deve proteger sua mandíbula e
garganta de ataques. Charles Darwin, o "pai da evolução", concordou
com essa teoria, mas lembra que as barbas nos homens podem ser um
"ornamento" que atrai a atenção das mulheres.
Como em outros grandes símios, a maioria das brigas ocorre entre
os homens, com o rosto geralmente sendo o alvo.
Para testar essa teoria, os cientistas usaram um pedaço de fibra
de carbono para imitar como o osso absorve e dispersa a "força de
impacto". Utilizando pele de carneiro, a fibra era coberta por cabelos
grossos ou pele que tinha sido cortada ou arrancada.
Os cientistas observaram que "não era prático obter
amostras de pele com barbas de cadáveres humanos". Durante o experimento,
um "testador de impacto" mediu a força de um golpe.
Diz-se
que a crina de um leão ajuda a proteger sua garganta e mandíbula. (Getty
Images)
Mais
Os resultados, publicados na revista Integrative Organismal Biology
(Biologia Organizacional Integrativa), revelam que as “amostras totalmente
peludas” absorveram em média quase 30% mais energia do que o “osso” cortado ou
arrancado.Não foi encontrada diferença significativa entre as amostras cortadas
e arrancadas.
"Os resultados deste estudo indicam que o pelo realmente consegue
reduzir bastante a força do impacto de um golpe brusco e absorver
energia", escreveram os cientistas.
"Se o mesmo se aplica aos pelos faciais humanos, ter uma barba
cheia pode ajudar a proteger regiões vulneráveis do esqueleto facial (como a
mandíbula) de golpes prejudiciais". As barbas também podem proteger contra
cortes e outros ferimentos, acrescentaram.
Alexandra Thompson
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