13 CURIOSIDADES SOBRE O MUSEU DA VAGINA QUE ABRIU EM LONDRES


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13 curiosidades sobre o Museu da Vagina, que abriu em Londres

Ele abriu graças a uma "vaquinha online" e dá até para comprar um clitóris de crochê na lojinha oficial!

Por Isabella Otto
access_time30 nov 2019, 11h01 - Publicado em 30 nov 2019, 10h0

Você sabia que, neste ano, foi aberto em Londres, na Inglaterra, o 1º museu dedicado à vagina do mundo?! A seguir, listamos algumas curiosidades sobre ele para você entender melhor sua proposta e ficar sabendo de alguns detalhes bastante únicos. Olha só!
 (Reprodução/Reprodução)
1. Existe desde 2017, mas apenas em forma de projeto
No ano de 2017, a idealizadora Florence Schechter começou a espalhar a ideia de criar um Museu da Vagina montando pequenas exposições pelo Reino Unidos. A primeira foi em Edimburgo, na Escócia. Contudo, ela ainda não tinha encontrado um espaço físico para dar forma a sua ideia – nem tinha dinheiro para isso.
2. Fica, provisoriamente, no mercado de no Camden
Eis que, dois anos depois, em 2019, Schechter encontrou um espacinho nos estábulos de Camden Town, no conhecido Mercado de Camden, ao norte de Londres, também conhecido como “o bairro de Amy Winehouse”, para abrir seu projeto com endereço fixo: Unit 17&18 Stables Market, Chalk Farm Road. O local, contudo, pode ser provisório, já que, se o museu conseguir crescer, inclusive com as doações dos visitantes e apoiadores, Florence pretende encontrar um lugar maior para ele.

3. Foi construído graças a uma “vaquinha”
Agradeça aos mais de mil incentivadores que fizeram doações ao saber do projeto e conseguiram arrecadar £50 mil, algo em torno de R$270 mil. Visitantes podem contribuir com um dinheirinho e também dá para se tornar um membro do museu. Com um plano anual de £50, é possível ganhar descontos na lojinha, receber a e-newsletter mensal e ser convidada para eventos especiais.
4. Foi inspirado no Museu do Pênis
“Tem um museu do pênis na Islândia. O que é muito legal. Mas não existe nenhum museu da vagina no mundo”, relembra Florence Schechter o que passou pela sua cabeça quando soube da existência do Museu Falológico Islandês, que fica em Reykjavík, capital da Islândia. Foi aí que rolou aquele start, apareceu uma lâmpada acessa imaginária sobre a cabeça da inglesa e ela começou com o projeto em 2017.
5. Possui exibições temporárias
Não precisa se preocupar: sempre que você for ao museu, vai ter alguma coisa rolando. Por isso, é bem importante ficar ligada no site oficial do estabelecimento e nas redes sociais. Por exemplo, agora, está em cartaz a exposição “Muff Busters: Os Mitos da Vagina e Como Lutar Contra Eles”, que faz uma crítica aos padrões impostos para a vagina e aos produtos universais que são vendidos em farmácias para deixá-la “bonita e cheirosa”, como protetores diários, sabonetes e desodorantes íntimos.
 (Reprodução/Reprodução)
6. Abre todos os dias
O Museu da Vagina em Londres abre de segunda a segunda, então não tem desculpa para não visitá-lo caso esteja planejando uma viagem para a Terra da Rainha. De segunda a sábado, ele abre das 10h às 18h. Aos domingos, das 11h às 18h.
7. É livre para todos os públicos
Mulheres, homens, gays, bis, lésbicas, transsexuais, travestis, assexuados, não-binários e quem mais se interessar pelo museu, de forma não-sexualizada, e quiser aprender mais sobre essas partes do corpo feminino, inclusive vulva, útero e ovários, está convidado! Aliás, crianças também podem ir ao museu. Não existe classificação indicativa, mas, na porta da sala de cada exibição, tem um descritivo do que a pessoa vai encontrar lá dentro, para ela entender se o conteúdo pode ser inapropriado de alguma forma ou não.
8. Pets também são permitidos
Contanto que “eles estejam em seu melhor comportamento”, conforme informa o site do museu. Se eles começarem a atrapalhar a visitação do público, pode ser que ele seja convidado a se retirar. Mas sempre com a melhor educação do mundo ~à la britânicos~!

9. A entrada é gratuita
É só chegar! Mas, como já citamos anteriormente, o Museu da Vagina vai ficar muito feliz se você fizer uma doação, mesmo que simbólica, para contribuir com sua manutenção e seus projetos futuros.
10. Ele tem mandamentos a ser seguidos
Tá achando que a vagina é bagunça, beloved?! São seis mandamentos conhecidos como missões, entre eles: espalhar conhecimento sobre a anatomia e saúde ginecológica, empoderar mulheres a falarem sobre essa parte do corpo e sobre problemas com a região ginecológica sem tabus, atuar como um fórum para feministas, para a comunidade LGBTQ+ e a comunidade intersexual, e eliminar os estigmas que existem sobre o corpo feminino e suas partes.
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11. Você pode comprar na lojinha um clitóris de crochê
Além de cartões postais, canetas, marcadores de página, pins, ecobags, borrachas, lápis, livros… Os valores são simbólicos e variam de £1 a £10.
12. Dá também para adquirir um pingente em homenagem à vulva
Se você estiver a fim de gastar um pouco mais, por £36 é possível comprar um colar com pingente em forma de vulva, com grandes lábios bem avantajados. Como representatividade importa, tem várias cores e vários formatos de vulva disponíveis.
13. Sua criadora já é destaque na lista de empreendedoras mulheres mais influentes do mundo
Em 2017, na premiação Women Of The Future Awards, Florence Schechter ganhou uma menção honrosa na categoria “Artes e Cultura” por seu trabalho no Museu da Vagina.

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Primeiro do mundo, Museu da Vagina é inaugurado em Londres

A anatomia ginecológica é celebrada e explicada ao público nas instalações

  • 21/11/2019
  • DA REDAÇÃO | FOTOS ANGUS YOUNG/DIVULGAÇÃO
 ATUALIZADO EM 

Quantos tabus ainda rondam a vagina e toda a anatomia ginecológica em pleno século 21? Inúmeros! Para acabar com os mitos e disseminar conhecimento sobre o assunto, o Museu da Vagina inaugurado no último dia 16 em Camden, noroeste de Londres, está de portas abertas ao público. O local tem o objetivo de fazer com que todas as mulheres, a comunidade LGBT+ e a comunidade intersex sintam orgulho de seus corpos e, mais do que isso, que tenham autonomia e consciência corporal. Respeito, liberdade, igualdade e inclusão também são pautas da exposição em cartaz.
“Há um museu do pênis na Islândia. O que é bem legal. Mas não existia equivalente de vagina em nenhum lugar do mundo”, afirma o manifesto do Museu em seu site. Tudo começou em 2017, quando a fundadora, a bioquímica e comunicadora Florence Schechter, criou eventos e mostras pop-ups que percorreram toda a Inglaterra. Agora, um ano depois, a sede física finalmente tomou forma.

Não há restrição de idade para o público – crianças são muito bem-vindas, aliás – e a entrada é gratuita para todos. O Museu da Vagina está localizado em Londres, dentro do Mercado de Camden (Unit 17&18 Stables Market Chalk Farm Road London, NW1 8AH) e fica aberto à visitação de segunda a sábado, das 10h às 18h, e aos domingos, das 11h às 18h.
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