Paixão mexe com o cérebro como a cocaína, dizem cientistas
Não é obra do destino nem resultado de uma conjunção astral. Segundo a ciência, o que faz uma pessoa apaixonar-se por outra é uma mistura de factores biológicos e sociais, já testados e comprovados por estudos no mínimo curiosos.
Por exemplo, para provar que os opostos se atraem, um trabalho de investigadores suíços descobriu a capacidade humana de «farejar» diferenças genéticas até em roupa suada.
As voluntárias relatavam que o cheiro dos homens com o sistema imunológico diferente era mais agradável. Inconscientemente, ao procurar parceiros com tal característica, estamos a fazer com que os nossos filhos tenham um arsenal imunológico mais variado, e assim mais resistentes a doenças.
As voluntárias relatavam que o cheiro dos homens com o sistema imunológico diferente era mais agradável. Inconscientemente, ao procurar parceiros com tal característica, estamos a fazer com que os nossos filhos tenham um arsenal imunológico mais variado, e assim mais resistentes a doenças.
Outro estudo, do psicólogo americano Arthur Aron, foi mais ousado. Propôs nada menos que uma receita para deixar duas pessoas apaixonadas. Trata-se de uma lista de 36 perguntas, muitas delas bastante pessoais, que os voluntários deveriam fazer um ao outro. A sua teoria: a rápida transição do desconhecimento para a de sensação de intimidade está fortemente ligada à paixão.
Já no campo da bioquímica, vários cientistas tentam observar quais as substâncias que fazem o cérebro emitir a sensação de paixão. E são várias. A ocitocina, hormona relacionada com a maternidade, mas também ao vínculo entre um casal; a dopamina, neurotransmissor libertado durante atividades prazerosas – ou durante o uso de cocaína -; e os opióides, também ligados ao prazer…e bom, ao uso de heroína.
«O sistema de recompensa do cérebro faz uma conexão entre características do parceiro e as sensações. É como se nos tornássemos viciados no nosso amante», afirma Larry Young, professor da Universidade Emort, nos EUA, e autor de «A Química entre Nós».
Fonte: Diário Digital
8 coisas que o amor provoca no cérebro
Explosão de hormônios
Quando você se apaixona, uma explosão de hormônios invade o cérebro, entre eles, a oxitocina ("hormônio do amor"), a dopamina ("hormônio da felicidade"), e os sexuais estrogênio e testosterona. A adrenalina provoca sensação de coração acelerado, e outros hormônios ficam encarregados de produzir atração e euforia
Se torna um vício
O amor provoca desejo de estar o tempo inteiro com a outra pessoa, e até dar início a pensamentos obsessivos. Parece um vício? Sim, a neurociência já mostrou em pesquisas que o amor é como uma droga e que ativa o mesmo sistema do cérebro ativado pelo consumo de cocaína
Ativa o sistema opióide
O amor pode ativar a parte do cérebro responsável por "gostar de algo". Cientistas acreditam que esse é o sistema responsável por ajudar as pessoas a escolherem um parceiro. O sistema opióide é o que controla a sensação de dor no corpo humano
Diminui a serotonina
Pesquisadores afirmam que o amor está associado a baixos níveis de serotnonina, que é uma característica central no transtorno obsessivo-compulsivo. Esse fenômeno pode explicar o motivo para apaixonados não conseguirem parar de pensar na pessoa amada
Fortalece a empatia e emoções
O amor saudável ativa os centros de empatia e amoções no cérebro, reduzindo as atividades das áreas responsáveis pelos pensamentos egoístas. O sentimento aumenta o volume da massa cinzenta em áreas responsáveis pelo processamento das emoções
Tira o foco
Qualquer pessoa que já esteve apaixonada sabe que estar "nas nuvens" é mais do que comum. Neurocientistas relacionaram o amor a intensas mudanças na emoção e atenção, assim como à redução no sistema cognitivo, ou seja, faz com que a pessoa tenha mais dificuldade em se concentrar
Diferentes estágios do amor, diferentes mudanças
Um estudo publicado no último ano pelo Frontiers in Human Neuroscience descobriu que um aparelho pode medir em qual estágio do amor uma pessoa está, baseando-se nas atividades do cérebro. Enquanto se apaixonar ativa o centro de recompensas do cérebro, brigas e fins de relacionamentos diminuem essas ações
O efeito do amor pode ficar no cérebro por anos
Uma pesquisa feita em 2011 identificou atividades similares em certas partes do cérebro entre casais casados há anos e namorados no início do relacionamento. Pesquisas afirmam que essas áreas do cérebro podem desenvolver atividades de pessoas apaixonadas por décadas
Fonte: http://virgula.uol.com.br/relacionamento/vicio-e-empatia-veja-8-coisas-que-o-amor-provoca-no-cerebro/#img=1&galleryId=1062935
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