Vídeos para assistir e não se sentir culpada por amar a si mesma
Cada mulher é bonita do seu próprio jeito, independente do corpo, rosto, cabelo ou cor!
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Atualizado em 16/04/2015
Você já reparou que os anúncios de academia geralmente mostram mulheres impecáveis malhando? Sem suor, com muita classe, sem aquelas caretas inevitáveis de quando fazemos força e estamos exaustas.
Existem muitas maneiras de se exercitar, mas a realidade é que isso dá trabalho. Colocar o corpo em movimento e superar os nossos limites não são atividades fáceis - e muitas vezes também não são bonitas aos olhos. As roupas podem ser o oposto de sexy, há suor, caretas, exercícios constrangedores ou no mínimo inusitados. Mas a maioria dos anúncios e campanhas não mostra o "lado sujo" da história (isso sem falar naquela conversa de que o único corpo bonito é o que tem uma barriga chapada).
Felizmente, começaram a surgir iniciativas que tentam mostrar que o cotidiano da atividade física pode não ser tão bonito e cheio de glamour assim. A principal delas é aThis Girl Can, que quis aumentar a confiança das mulheres, mostrando-as ativas e expondo o que as inibia quando o assunto era atividade física. O vídeo tem de tudo: muito suor, dança, natação, corrida, celulite e gordurinhas que balançam. São mulheres brancas, negras, jovens, de meia idade, com Síndrome de Down... Representam todas nós. O vídeo da campanha se tornou um viral. Confira:
Em seu site, a organização britânica Sports England, que idealizou o projeto, explica que se deparou com pesquisas que mostravam grande disparidade entre o número de mulheres e homens praticando esportes, mas que isso não se dava ao fato das mulheres não quererem se exercitar, e sim ao medo delas do julgamento e da exposição. Por isso surgiu a campanha contando histórias reais e mostrando imagens completamente fora do padrão. A iniciativa reforça ainda mensagens positivas sobre a prática das atividades físicas, como a que diz: "Eu nado porque amo o meu corpo, e não porque eu o odeio".
Outra campanha que segue a mesma linha e que também fez sucesso foi a #LikeAGirl (#ComoUmaGarota), da marca de absorventes Always. Veiculada nos Estados Unidos, ela discute o que entendemos por "fazer coisas como uma garota" e como isso pode já ser diferente para a nova geração. Questionadas sobre como se corre ou se luta como uma garota, as pessoas mais velhas o entenderam como um jeito meio mole, preguiçoso ou incapaz. Já as crianças mostraram que as meninas também devem ser levadas a sério! E podem correr, lutar e o que mais for necessário do mesmo modo que os homens. Veja no vídeo abaixo:
E não dá para falar de campanhas que valorizam as mulheres sem lembrar daquelas para incentivá-las a se acharem bonitas - independente de como é seu corpo, rosto, cabelo ou cor. Nos últimos anos, cresceram muito as iniciativas nesse sentido: são campanhas para amar os diversos tipos de corpo, além de uma maior representatividade nos anúncios (com mulheres negras ou plus size, por exemplo). Há ainda marcas utilizando mulheres comuns - e não modelos - em seus anúncios, ou reduzindo o retoque nas imagenspublicitárias.
Seguindo essa ideia, a Dove é talvez uma das mais antigas apoiadoras da "beleza real". A marca de produtos de beleza realiza campanhas com este enfoque há mais de 10 anos no mundo todo. Uma das primeiras foi esta, criticando o conceito do corpo ideal e como a busca por ele faz as mulheres se sentirem:
A campanha, assim como outras da marca, recebeu muitas críticas, já que as garotas que questionam o padrão não estão exatamente longe dele. Entre erros e acertos, a empresa também foi a responsável pelo premiadíssimo "Evolution", que expõe as alterações e retoques aos quais as modelos são submetidas e que colaboram para um padrão irreal de beleza. Assista:
Recentemente, as campanhas da Dove têm investido em mostrar como outras pessoas enxergam nossa beleza. É a mensagem dos vídeos "Retratos da Real Beleza" e "Dove pela Real Beleza". O fato é que nós somos humanas e sabemos que cuidar do nosso corpo é maravilhoso. E que isso inclui coisas que não são bonitas ou atraentes. Isso é um problema? Felizmente, já tem muita gente por aí querendo mostrar que não.
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