Cuschnir: homens inseguros no sexo
Dependentes de Viagra
Após a euforia com medicamentos
contra impotência, hoje muitos homens de várias idades até adiam o ato sexual
se não
dispõem dos comprimidos na hora
dispõem dos comprimidos na hora
Luiz Cuschnir*
É fácil ouvir histórias bem- humoradas de homens
que têm nos famosos comprimidos do Viagra um divisor
de águas da vida sexual. Sem dúvida, o remédio e seus atuais concorrentes (Cialis e Levitra) são donos de mérito indiscutível
como arsenal para homens com problemas de ereção sexual. Mas vem aí o lado
negro da história. É alta a incidência de homens inseguros e dependentes dessas
pílulas. E justo elas, que forneceram segurança a eles, agora os torna
totalmente “vendidos” a seus efeitos miraculosos.
Tenho recebido, na experiência de consultório,
depoimentos de homens até mais hesitantes de suas performances sexuais do que
antes do advento do Viagra. Não são poucos os que relatam situações como “não
tentei nada naquela noite, pois estava sem a pílula”. Disfarçam, mascaram até
com a desculpa da falta do preservativo, mas no fundo não se sentem encorajados
o suficiente para tentar uma relação sexual quando estão sem o medicamento.
Isso vale para muitos jovens: em busca de supostas experiências transgressoras
como a de garantir sexo a noite toda e fazer uso do recurso para isso, podem se
ver aprisionados a uma dependência, tornando-se mais inseguros na seara sexual.
Sem falar dos riscos aos cardíacos, diabéticos, etc.
Alguns homens em processo terapêutico ainda conseguem
perceber o que está acontecendo. Relatam que após tomar pela primeira vez a
droga, acabam mais inseguros no sexo. Alguns começam a achar que nem assim
terão uma boa relação sexual. “O problema é a libido na minha cabeça e para
isso o remédio não adianta”, enxergam vários.
Inúmeras gerações de remédios já vieram salvar
gloriosamente o sexo masculino, na tentativa de dar segurança e maior
praticidade na hora do ato sexual. Na maioria das vezes os métodos
químico-medicamentosos são eficientes. Certamente drogas como o Viagra, o
Cialis e o Levitra devolveram a muitos homens – vários deles com mais de 55
anos – a felicidade de poder levar uma vida sexual ativa e intensa, por vezes
abandonada. Felizmente já não são mais as pomadas orientais duvidosas nem somente
os aflitivos injetáveis localizados. Em uma relação já desgastada sexualmente,
mas não afetivamente, o uso do remédio é indicado, pois evita que o casamento
vire uma guerra. Para quem acha que a boa relação é uma boa ereção com uma
mulher mais jovem, usando o medicamento, terá mais certeza da sensação de ser
30 anos mais jovem.
Não se deve esquecer, contudo, que a chave do
segredo dessas angústias sexuais continua a ser a transformação da vida
masculina pós-feminismo. Os homens sempre precisaram manter um exemplar
desempenho sexual, em todos os sentidos. Mas a pressão era bem diferente.
Precisavam de quantidade e não estavam nem aí se seriam avaliados por elas.
Decerto era mais importante a autovalorização junto aos colegas de farra do que
propriamente com as parceiras.
Mas agora tudo mudou. Elas os avaliam, cobram e se
sentem rejeitadas se eles não comparecem. Estão também atentas não só à
quantidade mas os classificam. São os novos tempos de vida sexual. Não foram
poucos os relacionamentos que passaram por crises, que transitavam pela baixa
auto-estima dela ou dele. A relação homem e mulher, com seus encontros e
diferenças, está cheia de máscaras criadas conforme a tecnologia bioquímica se
esmera em promover mais amálgamas para novos disfarces. Para tanto, vale
apostar no fortalecimento da identidade pessoal.
*Luiz Cuschnir é psiquiatra e
psicoterapeuta há 30 anos em São Paulo. Precursor do masculismo, acaba de
lançar seu sexto livro, A Relação Mulher & Homem – uma História de
Encontros e Diferenças (Editora Campus)
O VIAGRA E A BUSCA DA JUVENTUDE PERDIDA
Moacir Costa
É lugar-comum em nossa sociedade, e já existe inclusive farta crônica a respeito, que pessoas idosas procurem gente mais jovem para relacionamentos afetivos. O uso do Viagra, ao propiciar impulsos de vitalidade, pode favorecer essa prática?
Creio que sim, principalmente por parte do homem idoso, cujo processo de envelhecimento tende a ser mais depressivo, pois ele tem maior dificuldade para conviver com limitações da idade, entre elas as sexuais. Nesse terreno, o uso do medicamento abre uma nova perspectiva ao fazer esse indivíduo recuperar a confiança que tinha na capacidade sexual em etapas passadas da sua vida.Tenho um cliente, um professor universitário de 68 anos, que se lembrava de haver tido ereções semelhantes aos 40 anos. Pacientes com mais de 60 anos têm me relatado que adquirem tal sensação de plenitude que isso se reflete positivamente nas suas relações com a vida em geral. Eu acredito que isso de fato esteja acontecendo. É importante destacar que esse indivíduo ganha uma nova maneira de abordar o envelhecimento e até de retardá-lo, se estiver bem de saúde. O restabelecimento da função sexual provoca essa retomada da vitalidade. Mas aqui retornamos a um ponto delicado que é a questão do sexo como instrumento de poder. À medida que recupera o poder dos 40 anos, via ereção vigorosa, esse homem passa a extrapolar, em alguns casos começa a achar que todos os seus problemas estão resolvidos. E não é assim. Essa euforia é até certo ponto justificável aos 68, 70 anos. Quanto dura essa fase de celebração? De início, a euforia é muito grande, pois o homem faz a extraordinária descoberta de que não está morto, que pode ter uma vida ativa. As possibilidades dele estavam se fechando, uma vez que a falta de sexo e de amor diminui bastante a vibração com a vida, o trabalho etc. Um homem de até 45 anos tende a atribuir sua falha de ereção a fatores extremos: a troca de mulher, a bebida, o estresse. Nunca acha que a situação é definitiva. Pensa que em alguma hora vai ser resolvida, mesmo que seja difícil. Já no homem com 65, 70 anos, o definhamento do sexo lhe dá a sensação de que chegou ao fim. Quando restaura a confiança, seja por meio de uma cirurgia para colocação de prótese, seja pela auto-aplicação ou agora por intermédio do Viagra, começa, pelo que pude constatar, a retomar atividades das quais tinha se aposentado. A falta de sexo nessa faixa representa o fim, a despedida da vida. Você tem relatos de homens com 65, 70 anos que tomaram Viagra e que extrapolaram, por exemplo, tiveram duas ou três relações numa mesma noite? Duas relações eu já ouvi. Mas quero lembrar que o importante não é a performance, é a reaquisição da confiança, a retomada de algo que já se julgava perdido. É nesse foco que vejo essa nova perspectiva de mudança que está começando a ocorrer no processo de envelhecimento. Com o Viagra, as pessoas vão poder funcionar mais tempo e viver mais. Isso as fará mais ativas. A questão, no contexto da velhice, é ser mais ativo ou não. No entanto, se ele não tiver uma parceira que compreenda esse processo, que seja refratária ao contato íntimo, a situação pode ficar problemática. Por que a parceira não o acompanharia? A mulher não teria mais disponibilidade do que o homem nessa faixa de idade? Biologicamente, sim. Nessa fase, biologicamente, em termos de sexualidade, ela é menos comprometida ou apresenta menos problemas de saúde que o homem. Por exemplo, não tem complicadores sérios com o câncer prostático. Contudo, terá maior dificuldade para se excitar em caso de complicações do diabetes e problemas vasculares, aliás, como o homem. Só que nele há um acometimento maior da função sexual. Psicologicamente, a mulher pode estar mais envolvida com o envelhecimento, no sentido de se desinteressar pelo sexo. Ela se liga mais em derivativos: questões familiares, domésticas, netos, trabalhos manuais. A formação que teve ajuda a explicar esse comportamento. Essa mulher, que foi jovem nos anos 60, está muito comprometida com os preconceitos, é mais recalcada e bloqueada sexualmente. Se não surgir algo similar para a mulher, pode haver um desequilíbrio maior entre o casal. Quero, porém, fazer uma ressalva: a mulher que hoje está com 40, 50 anos vai ter, eu acredito, um envelhecimento melhor no plano afetivo e sexual.
Moacir Costa
Médico psiquiatra e sexólogo Texto do livro "A pílula do prazer" Editora Gente |
A farra do viagra
Jovens tomam o remédio contra impotência por curiosidade, diversão e para não falhar na hora H
O Viagra, a pílula contra a impotência fabricada pela Pfizer, deixou de ser usado apenas por homens com dificuldades de ereção. O medicamento está virando febre entre jovens sem problemas de disfunção erétil. Eles tomam o remédio por diversão, curiosidade e por medo de falhar na hora H. Na maioria das vezes, o Viagra é ingerido nas “baladas” em conjunto com drogas – as mais comuns são álcool e ecstasy.
A moda não acontece só no Brasil. Nos Estados Unidos, os jovens também estão abusando do medicamento, entre eles, muitos homossexuais. Um levantamento recente feito na cidade americana de San Francisco pelo Departamento de Saúde Sexual local comprovou o fenômeno e mostrou que os gays estão ingerindo Viagra e ecstasy com uma frequência preocupante. De acordo com a pesquisa, eles se sentem eufóricos e potentes depois de recorrer à mistura. Um dos problemas é que muitas vezes os consumidores relaxam na prevenção e mantêm relações sexuais sem preservativo.
Por aqui, não há estudos a respeito do assunto, mas alguns médicos tiveram notícias de casos de consumo irregular do medicamento por jovens. “Sabemos que o problema acontece, mas esses usuários não nos procuram”, conta o urologista Celso Gromatzky, de São Paulo. O Viagra, que só deveria ser entregue a quem possui receita médica, é obtido por esses novos consumidores de várias maneiras. No Brasil, por exemplo, pode-se comprá-lo pela internet ou em farmácias que não exigem a prescrição médica.
O medicamento pode ser usado por jovens, mas somente aqueles que apresentarem dificuldades de ereção. Afinal, o problema não é privilégio dos mais velhos. “O remédio é uma opção aos jovens que têm dificuldades emocionais, como forte insegurança. O Viagra é aliado à terapia psicológica até que o paciente restabeleça sua segurança”, afirma Eric Wroclawski, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia.
Tomar a droga sem necessidade não traz benefícios, pois o remédio
deve ser usado só para quem precisa estimular a ereção. Ele não aumenta o prazer na hora da relação. Por isso, é uma bobagem o jovem achar que se transformará em super-homem. Ao contrário. As consequências podem ser sérias. Se for ingerida sozinha, a pílula pode causar um problema chamado priapismo prolongado – uma dolorosa e indesejada ereção que dura horas ou dias. Raríssimo, é verdade, o mal pode acometer pessoas de qualquer idade e para resolvê-lo pode até ser necessário fazer cirurgia.
deve ser usado só para quem precisa estimular a ereção. Ele não aumenta o prazer na hora da relação. Por isso, é uma bobagem o jovem achar que se transformará em super-homem. Ao contrário. As consequências podem ser sérias. Se for ingerida sozinha, a pílula pode causar um problema chamado priapismo prolongado – uma dolorosa e indesejada ereção que dura horas ou dias. Raríssimo, é verdade, o mal pode acometer pessoas de qualquer idade e para resolvê-lo pode até ser necessário fazer cirurgia.
Quando combinado com álcool, a bebida pode, no princípio, potencializar o efeito do remédio. Os dois relaxam os vasos sanguíneos do pênis, facilitando a ereção do órgão. Mas o fenômeno não passa de ilusão. A relação não ficará melhor por causa disso. Até porque Viagra e álcool, justamente por atuarem de formas semelhantes, também resultam em efeitos colaterais parecidos. Entre eles, estão dores de cabeça mais fortes. Isso sem falar que o uso abusivo do álcool, mesmo com o Viagra, diminui a libido. O excesso da bebida inibe o funcionamento de uma parte do sistema nervoso central que estimula a vontade sexual e a ereção.
Se o Viagra for consumido com o ecstasy, a princípio a sensação parece ser boa. A droga atua no sistema nervoso central e estimula a intensidade e a duração da relação sexual. “Ela aumenta a vontade e o vigor”, explica Anthony Wong, toxicologista do Hospital dos Clínicas de São Paulo. Porém, depois do efeito alucinógeno, o ecstasy provoca a constrição dos vasos sanguíneos, dificultando a ereção. Além disso, há chances de ocorrer um problema cardíaco, pois, juntos, Viagra e ecstasy sobrecarregam o coração.
Para a psiquiatra Carmita Abdo, de São Paulo, especialista em sexualidade, existem algumas razões para o fato de os jovens
recorrerem ao Viagra. Uma delas é o velho medo de não dar conta do recado. “É comum falhar algumas vezes quando se está começando a vida sexual. Mas deve-se procurar o médico se o problema persistir”, aconselha a especialista.
recorrerem ao Viagra. Uma delas é o velho medo de não dar conta do recado. “É comum falhar algumas vezes quando se está começando a vida sexual. Mas deve-se procurar o médico se o problema persistir”, aconselha a especialista.
Depoimentos
Pedro Batista Silva*
23 anos, publicitário, homossexual e morador de Nova York
23 anos, publicitário, homossexual e morador de Nova York
“Fui para uma balada com os amigos. Às cinco horas da manhã, tomei um ecstasy. Meia hora depois, outro. Estava me sentindo o máximo. Depois da festa, fomos para a casa de uns colegas. Chegando lá, dois deles queriam ter relações comigo. Não estava a fim e me sugeriram tomar um Viagra por volta das 7h30.
Transei até as 14h com os dois. Foi indescritível. Tive a melhor sensação de prazer da minha vida. Estou esperando a próxima oportunidade de repetir isso. É muito fácil conseguir o Viagra. Recebo vários e-mails por dia me oferecendo o remédio.”
Marcelo Mercedes Dias*
28 anos, professor, habitante de São Paulo
28 anos, professor, habitante de São Paulo
“Já experimentei Viagra com álcool pelo menos dez vezes. Algumas para turbinar a relação sexual. Outras por pura diversão. Quando misturo os dois, sinto um calor tremendo, inchaço nas mãos e a sensação de que a cabeça vai expandir. Mas não sinto dor.
O Viagra funciona como um pano de fundo luxuoso para uma outra droga protagonizar a cena. Acho que minha namorada não sentiu muita diferença porque ela não comentou nada. Tomarei mais vezes, com certeza. Ainda tenho duas pílulas na minha bolsa.”
Fonte:http://www.istoe.com.br/reportagens/26478_A+FARRA+DO+VIAGRA
Anabolizantes do sexo
Terapeutas afirmam que o efeito em homens jovens e saudáveis é mais psicológico do que fisiológico
O ambiente é uma balada. Ele tem 20 anos e está com ela pela primeira vez. Após goles de uísque, percebe que a noite renderá além de bons amassos. Um amigo saca do bolso uma pílula azul e oferece ao rapaz. Ele pensa na chance de ter uma noite de sexo intensa, de deixar a garota impressionada. O cérebro elenca, em seguida, o raciocínio matador para a decisão pelo sim: Se eu tomar, meu desempenho está garantido. Não vou falhar. Um arremate na bebida e o comprimido para disfunção erétil está a caminho do estômago.
Terapeutas afirmam que o efeito em homens jovens e saudáveis é mais psicológico do que fisiológico
O ambiente é uma balada. Ele tem 20 anos e está com ela pela primeira vez. Após goles de uísque, percebe que a noite renderá além de bons amassos. Um amigo saca do bolso uma pílula azul e oferece ao rapaz. Ele pensa na chance de ter uma noite de sexo intensa, de deixar a garota impressionada. O cérebro elenca, em seguida, o raciocínio matador para a decisão pelo sim: Se eu tomar, meu desempenho está garantido. Não vou falhar. Um arremate na bebida e o comprimido para disfunção erétil está a caminho do estômago.
O Brasil se tornou vice-líder mundial em vendas de remédios para impotência sexual em 2010. Entre agosto de 2010 e julho de 2011, o mercado movimentou R$ 621 milhões no país, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O número de comprimidos vendidos pulou de 19,5 milhões, entre maio de 2009 e abril de 2010, para 40,5 milhões no mesmo período de 2011, de acordo com números da IMS Health – empresa que faz auditoria no setor, divulgados pela Pfizer. Diante de dados pomposos, é lógico pensar: os brasileiros andam às voltas com dificuldades de ereção – logo o Brasil, um país famoso pelo fervor sexual.
Raciocínio equivocado. À exemplo da cena descrita na abertura deste texto, a mudança de comportamento entre jovens de 18 a 30 anos é um dos fatores que explica a expansão no mercado – o que significa que os rapazes não estão ficando broxas.
– Estava numa festa com uma garota. Um amigo me ofereceu. Tomei. Otimiza bastante – contou um estudante de 28 anos do Departamento de Odontologia da UFSC.
O uso recreativo dos medicamentos para disfunção erétil é uma realidade, embora ainda não existam métodos de prevenção ou de alerta sobre o tema. Três estudos publicados recentemente comprovam a prática. A revista científica Saúde Pública publicou em 2008 um estudo da Faculdade de Farmácia, da Universidade Nove de Julho (Uninove), de São Paulo. A universidade investigou o uso dos remédios no campus. Questionários foram passados para um número de alunos que equivalem a 5% do total. Verificou-se que 14,7% dos entrevistados já haviam utilizado as pílulas, sendo que 83,5% usaram uma única vez e o restante pelo menos uma vez ao mês. O destaque é que nenhum dos entrevistados relatou dificuldade para ter ou manter a ereção. As motivações para o uso foram curiosidade (70%), potencialização da ereção (12%), ejaculação precoce (12%) e aumento do prazer (6%).
– O uso recreativo é comum no Brasil, e um alerta precisa ser dado logo. Isso acontece porque o governo brasileiro cedeu ao lobby dos grandes laboratórios e permite a venda sem receita. Em outros países, como EUA e na Europa, o controle é mais eficaz – afirma Eduardo Lopes, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
O urologista critica a apresentação do remédio em embalagens como a do recém-lançado Levitra ODT, que aparece na capa desta edição do Donna. A embalagem ugere um remédio “mais pop”, que derrete na língua, o que tende a ter mais apelo entre os jovens. Nelson Ambrogio, diretor da unidade de negócios Medicina Geral da Bayer, fabricante do Levitra, rebate a crítica, dizendo que estudos comportamentais mostram que homens com disfunção erétil têm certa resistência em assumir que precisam do medicamento.
– A nova apresentação traz mais conforto e discrição – completou.
Em 2010, a Sociedade Internacional de Sexualidade Humana veiculou artigo sobre o tema feito na Argentina. A pesquisa recolheu 400 depoimentos de homens entre 18 e 30 anos em universidades, academias e escolas. 21,5% dos entrevistados já haviam usado alguma pílula para disfunção erétil sem indicação médica. O que chamou mais a atenção é que as medicações foram usadas em 53,4% dos relatos combinadas com drogas ou álcool. Um estudo mais amplo foi publicado, em abril de 2010, pela Springer, publicação científica internacional. Nele, foram ouvidos 2 mil jovens de 497 instituições de ensino dos EUA – 4,5% usaram o remédio pelo menos um vez e, desses, 1,4% usam de forma recorrente. A publicação também identificou a falta de problemas de ereção entre os usuários e chamou a atenção para um comportamento de risco, pois os entrevistados usaram o remédio em relações sexuais sem camisinha e aliado ao uso de drogas. Os três trabalhos ressaltam a preocupação com a venda dos remédios sem receita e com- a falta de estudos dos efeitos dos remédios em jovens saudáveis.
A garota e o rapaz de 20 anos viveram uma maratona sexual naquela noite. Ela jamais soube do empurrão químico no vigor dele.
Dizem os terapeutas que o efeito do remédio em homens saudáveis é mais psicológico do que fisiológico. Não há trabalho de prevenção sobre o uso recreativo dos remédios.
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Nas gôndolas, a variedade é farta
No mercado, existem 13 remédios para disfunção erétil, com preços que variam de R$ 8 a R$ 40. O mais vendido é o Cialis, do laboratório Eli Lilly. O Viagra virou o medicamento de referência por ter sido o pioneiro. Está no mercado há 11 anos e, ano passado, teve sua patente quebrada, o que fez o preço cair de cerca de R$ 30 para R$ 12 em média. O mercado para estes medicamentos é tão agressivo que um dia após a quebra da patente, em junho de 2010, já estava nas gôndolas das farmácias o genérico Sildenafila - hoje em dia campeão de vendas (leia mais na página 11).
A curiosidade fica por conta da forma como o Viagra foi descoberto. O remédio era pesquisado para tratamento de cardíacos. Mas nos testes com voluntários se evidenciou uma potencialização significativa da ereção nos participantes da pesquisa, enquanto os resultados para cardiopatias foram pífios. Assim, direcionou-se o remédio para a disfunção erétil, o que provocou uma revolução no comportamento sexual da sociedade atual.
– Eu tenho um casal de pacientes. Ele tem 87 anos, e ela, 82. Eles têm uma vida sexual ativa e feliz graças ao uso desse tipo de remédio – comenta o urologista Jovânio Fernandes Rosa.
Existem quatro tipos de substâncias (sildenafil, vardenafil, todalafil e ladenafil) que combatem a disfunção erétil. A mais comum é o sildenafil, princípio ativo do Viagra, Ah-zul, Dejavu, Escitan, Sollevare, Suvvia, Vasifil, Videnfil e do genérico Sildenafila. Vardenafil compõe o Levitra (na capa desta edição) e o Vivanza. Todalafil está no Cialis, e o ladenafil, no Helleva, único produzido por um laboratório brasileiro. As quatro agem da mesma forma (confira infografia). O que varia é o tempo de ação e o tipo de efeito colateral, o que também tem a ver com o organismo de cada um. O Cialis garante 36 horas ( se houver estpimulo sexual). O Viagra, 12horas, e o Levitra, 10 horas, de acordo com Jovânio.
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Precisa de receita, sim!
A venda sem receita de remédios para disfunção erétil nas farmácias é tão frequente que virou lugar-comum dizer que não precisa de receita. Mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esses medicamentos são de tarja vermelha, o que implica receita.
– De uns três anos pra cá, esses remédios viraram uma febre, uma modinha mesmo. Você pode comprar em qualquer farmácia sem receita. Não há controle. Isso é um risco e uma prática errada – afirma a farmacêutica Carolina Junkes, presidente do Sindicato dos Farmacêuticos e assessora técnica do Conselho Regional de Farmácias.
A conclusão de um estudo publicado pela revista Saúde Pública, em 2008, sobre o uso recreativo dos remédios, priorizou a falta de controle na venda do remédio: “Um resultado de certa forma preocupante foi o fato de 100% dos usuários terem adquirido o medicamento sem receituário médico, indicando a ausência de diagnóstico para o consumo desses fármacos. Contudo, têm sido utilizados de forma inconsequente e em desacordo com os princípios do uso racional de medicamentos”.
Urologista em Florianópolis, com especialização em andrologia (a área que estuda a saúde sexual do homem) pela Escola Paulista de Medicina, Jovânio Fernandes Rosa defende um controle rígido na venda do remédio.
– Tem alguns rapazes que vem consultar só para ter a receita. Não sabem que, hoje em dia, é só chegar na farmácia e comprar – contou.
Carolina reforça que o papel do farmacêutico é essencial. É ele quem vai exigir a receita e orientar sobre o uso.
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A opinião deles
Uma volta de cerca de uma hora pelo campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, é suficiente para perceber que o uso de remédios para disfunção erétil sem indicação médica é conhecido e comum entre os jovens. Veja alguns comentários:
“Usei uma única vez e faz tempo. Mas eu não tenho nenhum problema de ereção. Usei por curiosidade. Eu estava numa festa com uma gatinha. Um amigo me sugeriu para dividirmos. Eu topei. Normal. Posso dizer que otimiza bastante, potencializa a ereção. E, ó, dá uma acelerada no coração. Mas hoje vejo que a turma está começando a usar bastante. Claro que eu não contei pra ela e acho que meu amigo também não. Eu acho que uns 80% usam só para se desinibir. Tenho a sensação que é para impressionar as meninas.”
Estudante, 28 anos, do Departamento de Odontologia.
“O pessoal costuma usar com uísque. Pra mim, o pessoal usa por medo. Sabe aquele medo de falhar na hora? Está com uma menina que não conhece muito bem, e depois fica pensando o que ela pode falar. Eu nunca usei. Mas não tenho preconceito. Usaria por curiosidade.”
Estudante, 21 anos, do departamento de Odontologia.
“Eu nunca tinha pensado sobre isso, nem ouvido falar. Mas, sei lá, talvez usaria por curiosidade.” João Paulo Fernandes, 20 anos, estudante de Jornalismo."
João Paulo Fernandes, 20 anos, estudante de Jornalismo
“Viagra não é uma bala qualquer”“...Ora, a possibilidade da broxada nos torna mais humanos, mais sensíveis, atentos…”
A frase acima foi retirada de um texto do colunista Xico Sá, para o jornal Folha de S.Paulo, numa crítica bem-humorada ao uso das pílulas por homens jovens. Segundo o urologista Jovânio Fernandes da Rosa, chegam próximo a 100% os casos de origem psicológica na dificuldade de ereção apresentada por pacientes com menos de 30 anos e que não têm os fatores de risco (diabetes, hipertensão ou algum tipo de cardiopatia).
– Viagra não é uma bala qualquer. Se não orientado médica e psicologicamente, sua dependência psicológica pode partir já do uso do primeiro comprimido. Na clínica, temos jovens que, aos 18 anos, já são dependentes dos potencializadores de ereção e não conseguem manter uma relação sexual satisfatória se não estiverem usando – afirma Marlon Mattedi, psicólogo, especialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana e pela Fundação Sexpol, da Espanha.
Para Mattedi, as causas do uso estão associadas às dúvidas quanto à própria sexualidade:
– São jovens que não tiveram educação sexual, não conhecem o próprio corpo. Em geral, mantêm uma baixa autoestima, buscam no sexo a autoafirmação e projetam no Viagra a solução momentânea.
A educadora sexual e ginecologista Maria Inês Gasperini afirma que a prática tem origem em um contexto de sociedade que valoriza a performance excepcional, onde você tem que ser o melhor em tudo. Assim, a broxada passa a ser uma falha grave. Maria Inês chama a atenção para as relações sexuais antecipadas, antes de o casal ter afinidade, o que potencializa a insegurança masculina.
– São jovens e estão com os estímulos à flor da pele. Não precisam do remédio. Mas temos um problema grave. Ninguém sabe quais os efeitos colaterais do uso a longo prazo desses remédios. O mais antigo deles, o Viagra, só está no mercado há 11 anos. É pouco tempo para a medicina – afirma.
Jovânio explica que os efeitos colaterais comuns são transitórios e leves (veja no box acima). Há, no entanto, relatos de efeitos graves como priapismo (ereção ininterrupta e dolorosa que pode causar impotência) e queda da pressão arterial no uso associado ao álcool. Outros efeitos adversos considerados de maior gravidade estão relacionados à função cardíaca.
Os laboratórios ouvidos pela reportagem – Pfizer, Bayer, Elli Lilly e EMS – afirmaram que os remédios não foram testados em homens sem problemas de ereção e que são contra o uso sem indicação médica.
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Preste atenção
Efeitos colaterais comuns
- Dor de cabeça, rubor facial, corisa ou crise de rinite, gastrite, refluxo, dor de estômago, pressão baixa e visão embaçada
Indicação
- Pessoas acima de 50 anos (com recomendação médica), com doenças como diabetes, hipertensão e cardiopatias. Usuários de remédios para depressão ou humor e pessoas que passaram por cirurgia de próstata
Ereção facilitada. Será?
Quem já usou, mesmo sem ter impotência sexual, garante que há uma potencialização da ereção. Urologistas e psicólogos afirmam que o remédio facilita a ereção, mas que o efeito físico é muito sutil.
– O efeito é mais psicológico. Se usasse uma pílula de farinha teria o mesmo efeito – comenta Eduardo Lopes, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
O urologista Jovânio Fernandes da Rosa explica que com o remédio pode acontecer a diminuição dos intervalos entre as ereções. Em casos mais raros, chega a não existir intervalo, com a pessoa ejaculando sem perder a ereção.
O terapeuta Marlon Mattedi afirma que é preciso orientar jovens e adultos que é mito a história de que o Viagra produz uma superereção ou orgasmos mais intensos.
– O que ocorrerá com os jovens saudáveis é apenas uma ereção parecida com a que seria produzida naturalmente pelo organismo – comenta o terapeuta.
Prova disso é um estudo divulgado em 2006 pela Organização Pan-americana de Saúde (OPA), instituição ligada à Organização Mundial de Saúde. Foram feitos testes com o sildenafil (similar ao Viagra) em 10 homens sadios, de 22 a 34 anos, e com parceira fixa. Eles receberam quatro cápsulas do remédio para usar em casa num período de duas semanas, uma hora antes da atividade sexual. Num segundo período de duas semanas, receberam quatro idênticas pílulas de placebo. Os efeitos encontrados foram muito pequenos, não atingindo significância estatística. O estudo concluiu que em indivíduos jovens e sadios, o remédio não muda significativamente o desempenho sexual.
Um mercado acirrado e em expansão
Desde a quebra da patente do Viagra, em 20 de junho de 2010, o mercado de medicamentos para disfunção erétil vive uma concorrência acirrada e um crescimento fora do comum.
De acordo com dados da auditoria IMS Health, a venda de caixas do remédio cresceu 141,72% entre agosto de 2010 até julho de 2011. Em março deste ano, o Sildenafila, genérico do Viagra, ultrapassou a marca de 1 milhão de unidades vendidas num único mês (veja os dados no gráfico abaixo).
Não à toa, a indústria farmacêutica mira no setor. O Cialis, líder de vendas do mercado depois de 2006, até a entrada do genérico, é o medicamento mais vendido do laboratório Eli Lilly, e a perspectiva é que continue assim nos próximos anos, segundo informou a assessoria de imprensa do laboratório. No segundo semestre de 2010, a empresa lançou o Cialis Diário, único medicamento voltado ao uso contínuo.
Mesmo com a quebra da patente, o Viagra teve crescimento de vendas. De acordo com o laboratório Pfizer, fabricante do remédio, entre janeiro e dezembro de 2010, foram comercializadas 7,4 milhões de pílulas. Já em 2009, também entre janeiro e dezembro, o número de comprimidos vendidos foi de 6,9 milhões, ou seja, houve um crescimento de 6,7%. O Viagra foi o líder no setor entre 2001 e 2006.
– O mercado brasileiro de medicamentos para disfunção erétil (DE) é bastante concorrido e em ascensão. Com a entrada dos genéricos do Viagra (Sildenafila), o mercado dobrou de 19,5 milhões de pílulas vendidas, em abril de 2010, para 40,5 milhões de comprimidos em abril de 2011 – afirma Adilson Montaneira, diretor da Unidade de Negócios e Produtos Estabelecidos da Pfizer Brasil.
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A opinião delas
No Facebook do Donna e também em um mural no nosso site, as mulheres se manifestaram sobre o tema. Leia dois depoimentos.
"A sociedade deveria debater o porquê da insegurança masculina. Por aí vai a forma como mulheres e homens se comportam hoje. Claro, temos a parcela que usa por curiosidade, mas a maioria é por insegurança. Acredito que não somente dos homens, porque as mulheres estão cada dia mais preocupadas com o corpo, com as técnicas de sedução, o que leva o ser humano a tentar melhorar o desempenho, e não só no campo sexual."
Sonia Silva, de Florianópolis
"É muito relativo. Às vezes, o homem fica nervoso demais com o que a mulher vai achar e acaba não rolando. Uma segunda chance talvez seja necessária. Eu não desistiria porque ele broxou. Com certeza, é uma preocupação da parte deles. Mesmo você sendo compreensiva, que homem se imagina deixando na mão uma mulher que ele tanto quis? E o maior medo é o que você vai pensar e falar para amigas, e se os amigos deles souberem."
Scheyla Jaqueline, de Florianópolis
Pílulas
• Nunca dependa dos remédios. E quanto mais jovem você for,maior será o risco de a dependência estimular sua insegurança
• Intercale o uso do remédio onde sinta a segurança e o privilégio de uma boa relação sexual
• Escolha a marca e a quantidade que se adapte a você
• Não arrisque.
Procure um médico
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Viagra
O que é?
Viagra é também conhecido como sildenafil, citrato de cildenafil ou a pílula azul. Existem muitas outras drogas para ereção como o Viagra, como a Cialis e Levitra. “Viagra genérico” é uma versão quase idêntica mas não é vendida por uma marca conhecida. Uma versão genérica bem conhecida é o Kamagra. As informações aqui são válidas para o Viagra e outras drogas para ereção. As pílulas funcionam aumentando o fluxo de sangue para o pau, possibilitando uma ereção mais forte e duradoura. Os efeitos duram cerca de 4 horas. Cialis tende a durar mais (até 1 ou 2 dias para alguns homens).
Tomando Viagra
Uma pílula (ou metade) é engolida cerca de meia hora antes do sexo. Viagra, etc, não funciona se você fez uma refeição grande ou tomou bebida alcoólica. Uma dose maior geralmente não significa ereções melhores, apenas mais efeitos colaterais. Não se deve tomar mais de uma dose dentro de 24 horas.
Altos e baixos
Viagra oferece uma mãozinha para muitos homens com problemas de ereção, seja a causa física ou mais da cabeça. Homens sem problemas reais de ereção usam a droga também, para incrementar a performance sexual, especialmente quando está usando substâncias que dificultam a ereção. Efeitos colaterais podem ser nariz entupido, dor de cabeça, cara e peitos vermelhos, desconforto estomacal ou breves distúrbios de visão. Eles acontecem menos se você é ansioso ou sua dificuldade de ereção possui uma causa física (diabetes, circulação ou problemas na próstata). Raros efeitos colaterais incluem cegueira, derrame, ataque cardíaco ou morte. Mas estes acometem mais homens mais velhos ou que apresentam problemas de saúde, especialmente se eles já usam remédios a base de nitrato para o coração.
Sexo com Viagra
Remédios para ereção não te deixam com tesão ou causam a ereção instantânea. Eles apenas começam a funcionar depois que você ficar excitado. Alguns homens dizem que as ereções são com menos prazer e que gozar é mais difícil. Mas com alguns remédios como Viagra, depois de gozar, eles podem ter outra ereção rapidamente.
Viagra com outras drogas
Coquetel anti-HIV – Inibidores de protease aumentam os níveis do remédio para ereção no corpo, então uma menor dose de Viagra, etc é geralmente o necessário. Consulte seu médico.
Poppers – alguns fabricantes de remédios para ereção colocam aviso contra o uso deles com poppers, já que ambos reduzem a pressão sangüínea. Poppers são nitritos. Drogas similares (nitratos) são tomadas por pessoas com problemas do coração. Tomando Viagra, etc, junto com nitratos tem matado pessoas por causar uma queda fatal na pressão sangüínea. Então, para ficar seguro, precaução é recomendada com poppers (nitritos) também.
Poppers – alguns fabricantes de remédios para ereção colocam aviso contra o uso deles com poppers, já que ambos reduzem a pressão sangüínea. Poppers são nitritos. Drogas similares (nitratos) são tomadas por pessoas com problemas do coração. Tomando Viagra, etc, junto com nitratos tem matado pessoas por causar uma queda fatal na pressão sangüínea. Então, para ficar seguro, precaução é recomendada com poppers (nitritos) também.
Ecstasy – Viagra e E juntos (chamado ‘sextasy’) pode forçar o coração e há casos de ereção que não acaba. Uma ereção durando mais de 4 horas pode estragar o pau. Procure orientação médica imediatamente.
Cocaína, cristal meta e speed (ou substâncias que podem ter speed dentro, como pílulas de ecstasy) – Tomados juntos com Viagra aumentam a pressão no coração
É bom saber
Pílulas vendidas pela internet podem ser falsas. Confira com um médico antes de tomar pílulas para ereção, principalmente se você está em um dos grupos de homens mais propícios a ter reações perigosas. Estes homens são:
- Mais velhos
- Obesos
- Que estão sendo tratados de problemas do coração (principalmente com remédios a base de nitrato)
- Tem pressão sangüínea anormal (e;ou estão tomando bloqueadorea alfa para isto)
- Estão tomando coquetel anti-HIV (inibidores de protease)
- Tiveram derrame ou ataque cardíaco
- Tem glaucoma (pressão alta no olho) ou diabetes
A lei
Geralmente você só consegue comprar remédios do tipo Viagra com uma prescrição médica, mas falsificações podem ser compradas sem pela internet ou por traficantes.
A posse de remédio sem receita não é ilegal mas pessoas podem ser processadas por vender pílulas sem prescrição.
Mais informações
Problemas com ereções podem ter causas físicas, mas podem ser ansiedade, falta de testosterona (problema para alguns homens com HIV), cansaço, tédio sexual, álcool, drogas e alguns remédios, incluindo drogas anti-HIV ou depressão.
Deveriam ir a um Um bom Psiquiatra e tomar medicação.
Não veem que isso não é normal?
O problema deve ser sua mulher. Eu sou um punheteiro tb e quando chego em casa a noite, ainda como gostoso o meu namorado. Com Viagra, jah cheguei a gozar 7 vezes numa noite.
Boa sorte.
Tento fazer o meu melhor. Sou impulsiva e guardo mágoas, as vezes planejo vinganças que nunca se concretizam, esse é o sentido do ditado “vingança é uma prato que se come frio”. Porque você espera esfriar e tem que depois perdoar. Acho que temos que pensar um pouco mais com a razão, esquecer um pouco os instintos. Tudo de bom pra você.
ta vc vi ter orgasmos multiplus com todo carinho prometo
Diminua um poko a masturbação.
Esse senhor que que conheço que tem esses problemas, vê-se bem que esá a dar o badagaio, uma cara de quem está a morrer, não se pode levanter nem andar
Isto não é a morte que está a chegar?
fica traindo sua mulher, depois quando o seu pau nao der conta de mais nada, vc vai correr atraz de quem para fazer sexo?
so quem vai aguentar vc é sua mulher, e se aguentar! pq as gatinhas que vc pega n vao querer saber de ti. nao sei como vc consegui dormir em paz sendo um traidor.
Gostei muito das informações.
Achei bastante educativo, pois mostra os dois lados das drogas, os efeitos desejáveis, os riscos à saúde, os cuidados que os usuários devem tomar ao fazer uso delas, os depoimentos dos participantes, os perigos das misturas de drogas e principalmente o possível risco de maior vulnerabilidade para as DST Aids que devemos ficar atentos. Parabéns!
Portadores do HIV podem ter uma vida normal e saudável por vários anos. Mas é preciso monitorar a carga viral e iniciar urgentemente um tratamento adequado para controlar o vírus, para que ele não cause a Aids.
Mas há 10 anos tive derrame e venho me tratando com a mesma uma vez por mes.
preciso de uma resposta.
Beijos e viva o sexo, no mínimo duas vezes ao dia.
Mas que ele é um Merda, ele é. Continuo não o traindo, porque tenho princípios, pois já que ele me dá uma vida materialmente boa, procuro não pensar em sexo, e assim vou vivendo minha vida, nada feliz.
quando bato punh. tbm é a mesma coisa
viveriamos felizes para sempre..rssrrs
tive a ideia de pedir pra usarmos o viagra. o bonitinho inventou de usar o mesmo junto com a pasta, o resultado: só ele goza. o pau amolece logo assim q é consumado o ato.
putz, o que eu faço? estou muito descontente com ele, as atitudes machistas , ja cheguei a xorar com nosso filho no colo pedindo pra ele nao usar a pasta, mais q nada, ele nem liga e não consegue transar comigo se não tiver a gloriosa. será q o problema sou eu??
as vezes me da vontade de cair fora dessa relação, mais meus filhos vão sofrer pela falta dele. e assim vou me conformando. me ajudem.
Tem algum problema tomar viagra com bebida alcoólica?
o que aconteçeu? pq naum levantou? da proxima sera qe vai?
abraços me responde o + breve possivel!
Para todas foram muito útil e bem orientados.Eu tenho o mesmo problema que li anterior e foi muito instrutivos,ex, masturbo quase todos os dias mas na hora de fazer sexo com mulher falha.
Lendo as iformaçôes acima deparei com o mesmo problema meu.Posso corrigi-lo agora.
não masturbando uns treis ou 4 dias antes do sexo.Fui muito bem orientado .
Grato MESSSSSMO.
Dejavu é perigoso com a ingestão de cerveja? Tem alguma contra indicaão?
Tenho muito medo de um infarto ou derrame, pois ele toma cordorex, remédio para pressão
preciso dessa resposta pra me poder ficar mais tranquilo o devo fazer!
Não tenho nenhum problema de saude, qual viagra devo tomar. Já fui no urulogista e fiz exames, infelizmente ele falou que sou normal, e não ajudou em nada.
mas vc deu mole meu amigo! vc deixou sua parceira ver vc tomando o remédio milagroso! é claro que cabeça de mulher é muito diferente da nossa, ela achou que o problema fosse com ela, que vc precisava desse artifício por ela não ser mais tão atraente aos seu ver como antes!por isso não quiz dar para vc! dá próxima vez, seja mais discreto. abração.
eu consigo segurar a ereção por uns 20 a 30 minutos, e depois independente se tive ejaculação ou não tenho dificuldades de manter a ereção.
oque fasso? procuro um hurologista?
tenho 19 anos…
Abraços a todos e Deus abençoe.
Não existe relação em se masturbar muito e perder a ereção. Acredito que no seu caso seja tensão ou preferências. Estar em um lugar tenso ou arriscado pode acontecer e acabar com a ereção. Outra possibilidade seja a falta de tesão na posição que estava fazendo. As vezes não gostamos de certa prática e isto faz perder o interesse na hora, o que causa a perda da ereção. Analise o que pode ter acontecido com vocês para descobrir a causa.
Bom, mas depois que eu gozo, na mesma hora eu ‘broxo’, isso é normal?
E eu tenho vontade de experimentar o viagra, tenho a saude boa entao os efeitos colaterais serao menores. mas gostaria de saber se para comprar esse medicamento ou genericos, é obrigatoria a apresentação de receita medica?
valeu!