Sabe qual é a verdade do Dia dos Namorados?
A verdade é que você, solteiro ou não, deve ir assistir “Ela”, que estreia hoje, e desfazer o caldo que brada que o filme mostra como nossas relações tem se tornado frias por culpa de:
1. Internet;
2. What´s app (também internet);
3. Instagram (também internet);
4. Facebook (obviamente também internet);
5. Qualquer variação de internet que queira colocar aqui.
2. What´s app (também internet);
3. Instagram (também internet);
4. Facebook (obviamente também internet);
5. Qualquer variação de internet que queira colocar aqui.
“Ela” tem o argumento de o cara (Joaquin Phoenix) se apaixonar por um sistema operacional interativo com a voz da Scarlett Johansson. Superficialmente é isso – a troca de relações humanas por robotizadas.
Mas, pensa bem, vai.
É um filme de amor. Que, mergulhando um pouco mais, apresenta o verdadeiro culpado pelas suas/nossas frustrações sentimentais: nós mesmos.
É. Porque tentamos padronizar tudo e transferir a responsabilidade de tamanha subjetividade para qualquer zona de conforto objetivo.
Quantas vezes você já não se pegou falando: “não existe mais conversa em mesas de restaurante ou bar. Todo mundo só fica no celular”?
A verdade é que vai pro celular quem não tem nada melhor pra fazer. Desculpe se você é uma companhia tão pouco agradável assim e seus companheiros de mesa preferem o iPhone ou o Galaxy a você.
E, na boa, nem é tanta gente assim que fica agarrada à tela do celular. É imensa minoria. Imensa mesmo. E a maioria dessa imensa minoria está ali justamente porque não estaria fazendo absolutamente nada, no banco do ônibus ou tomando um café sozinha.
E se você identificou esses requisitos todos, você possivelmente é parte dessa imensa maioria da imensa minoria. Por se incomodar com isso, por se incomodar com as vidas dos outros, e quem se incomoda com a vida do outro tem imenso potencial stalker, daqueles de ficarem horas fuçando facebook, instagram, linkedin...ops. Tá vendo?
“Ela” fala de resolução de carência por meio de inteligência coletiva. Nesse caminho, há manipulação, vigília, tudo aquilo que a gente conhece. A voz de Scarlett é um mero detalhe na analogia.
É muito bom para quem adora falar que “Dia dos Namorados” é uma data comercial.
Assim como o vídeo abaixo:
Comentários
Postar um comentário