Orgias de elite! Conheça os sex clubs que são mania entre os bacanas
Festinhas privês reúnem gente linda, rica e famosa e viraram programa quente entre os londrinos.
"Vamos, Paula, pelas regras ninguém importuna mulher. Se você quiser fica só observando, quietinha, tomando um drinque. Ou não”. Esse é meu amigo Daniel tentando me convencer a acompanhá-lo numa das famosas sex parties Killing Kittens – KK para os íntimos –, clube fechado de adultos que promove festas eróticas mensais que viraram hype em Londres. Trocando em miúdos, são orgias de elite das quais só membros desse clube seleto participam.
Ser aceito não é nada fácil. Você basicamente precisa ser lindo, rico, ter um emprego legal e ser bem relacionado. E é aqui que está o molho da história: só gente assim frequenta as tais festas, que não por acaso se tornaram um dos programas mais quentes da cidade. Já tinha ouvido falar (o KK existe desde 2005), mas de repente o bacanal de bacanas começou a me perseguir. Uma amiga já tinha ido e falava maravilhas a respeito. O Daniel vivia me chamando. Fiquei obcecada também. Terminei não indo – além de ficar um pouco receosa (sei lá o que veria!) voltei ao Brasil logo depois, para trabalhar aqui na Glamour! Mas a obsessão virou matéria. E a reportagem foi a melhor desculpa que encontrei para ir mais a fundo nessa história.
Emma Sayle, 33 anos, idealizadora do KK e amiga de ninguém menos que Kate Middleton explicou como tornar-se sócio. “Não basta ser bonito e ter o corpo em dia. Para conseguir um membership leva-se em conta a idade (só são aceitos maiores de 21 anos), a profissão e a conta bancária. Quanto mais gorda, melhor. É obrigatório que os candidatos sejam interessantes e quentes”, conta. Passado no crivo do sex club, ainda é necessário pagar até £ 500 pela entrada de cada festa, cujo local muda a cada edição – o convidado só fica sabendo onde será três dias antes, por carta ou e-mail. E o mais importante: deve-se viver pela regra do KK – assim como em Clube da Luta (1999) e De Olhos Bem Fechados (1999), a mais importante delas é que não se fala sobre o KK.
Depoimento
Lia Ford* é um desses membros que jamais falaram sobre o KK. Até hoje. Casada há 22 anos com o seu primeiro namorado, há sete Lia sentiu uma curiosidade louca de saber
como era transar com outros homens. Propôs ao marido irem juntos a uma casa de swing, e lá ficaram sabendo desse clube de sexo para a elite. “Mesmo depois de tantas festas, ainda me lembro da primeira vez no KK. Estava supernervosa. Vesti um tubinho preto Dolce & Gabbana, mas, caso quisesse tirar a roupa, tinha por baixo uma lingerie ultrassexy de renda.
Chegamos ao local, uma mansão em Chelsea, bairro residencial nobre de Londres, e fiquei surpresa: seguranças discretos e hostesses que pareciam top models recebiam mulheres e homens deslumbrantes. Todos usavam máscaras venezianas. Parecia um baile de gala sofisticado”, lembra. “Mas bastou pisar na casa para começar o jogo de sedução. A tensão sexual entre os convidados era enorme, e qualquer conversinha ao pé do ouvido poderia virar uma aventura deliciosa. Tanto que muitos iam para a pista dançar e logo seguiam para a cama enorme, que fica em outro ambiente, sobre a qual alguns casais transavam sem vergonha enquanto outros apenas observavam.”
"As festas são regadas a champanhe e todos usam máscaras. A tensão sexual é imensa, e qualquer conversinha ao pé do ouvido na pista de dança pode se transformar em sexo explícito", conta Emma... Ta dando até um calor, hein? (Foto: Divulgação/Warner Bros)
Para Lia, o KK é programa mensal obrigatório. E como o hábito caliente, afetou a relação do casal? “É claro que ver meu marido babar diante de mulheres fabulosas seminuas já me deixou insegura. Mas entendi que, por mais atraentes que elas fossem, ele não estava procurando outro relacionamento, e sim alguém interessante para curtirmos juntos”, explica. “Hoje meu casamento é ainda mais forte porque confio no meu taco, também ouço elogios dos homens e não me comparo com outras mulheres. Em vez de ficar com ciúmes, peço ao meu marido para me contar suas fantasias, dizer o que ele adoraria que eu fizesse com outro ou o que ele gostaria que eu o visse fazendo.”
Regras
Homens sozinhos não entram nas festas do KK. Ali quem manda são as mulheres: elas ditam ou quebram as regras. E só elas podem se aproximar deles. “Quando criei o Killing Kittens, os clubes de sexo eram comandados por homens e, por isso, era tudo pensado para eles. As mulheres se sentiam péssimas. Desde o início a ideia foi um lugar heterossexual onde mulheres bacanas pudessem curtir a noite, relaxar e se divertir. E, sim, eventualmente fazer sexo divino”, conta Emma, explicando que o nome Killing Kittens origina-se de um mito popular. “Diz a lenda que cada vez que uma mulher se masturba, Deus sacrifica um gatinho.” Argh, ainda bem que é mito.
Se na primeira festa que Emma organizou apenas 40 pessoas foram convidadas, hoje cada evento tem em média entre 150 e 250 pessoas, sendo que 60% são mulheres. As festas são regadas a champanhe e é obrigatória a entrada com máscaras. Lá dentro, tira quem quer (a máscara e a roupa). Tudo para preservar a identidade dos frequentadores – sabe-se que alguns membros da família real são habitués; e que os atores britânicos Jason Statham, que atuou em Porcos e Diamantes (2000), e Rhys Ifans, ex-namorado de Sienna Miller, gostam de circular livres, leves, soltos e sem máscara.
Fonte:http://revistaglamour.globo.com/Amor-Sexo/noticia/2013/01/orgias-de-elite-conheca-os-sex-clubs-que-sao-mania-entre-os-bacanas.html
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