COMO FICA O CASAMENTO APÓS OS FILHOS ? : OS SEGREDOS DE UM CASAMENTO FELIZ


pai; mae; filha; familia; feliz (Foto: Reprodução/Instagram)


Como fica o casamento após os filhos?

Pesquisa mostra que o relacionamento é melhor quando não se tem filhos, mas mulheres se sentem mais completas quando mães. Descubra por que dessa diferença e veja maneiras de achar o equilíbrio entre maternidade e paternidade e relacionamento amoroso.

Quando um filho nasce, as coisas viram de cabeça para baixo. Talvez, por isso, seja tão comum o receio de como o casamento vai ficar. Uma ampla pesquisa britânica da Open University, no Reino Unido, publicada essa semana coloca uma pulga a mais atrás da orelha das pessoas que pensam assim. Uma entrevista com 5 mil pessoas, entre homens e mulheres, mostrou que os casais sem filhos se consideram mais felizes no relacionamento. A principal justificativa é a dedicação de mais tempo para a manutenção do relacionamento, com apoio, conversa e frases como “eu te amo”.

Por outro lado, a mesma pesquisa revelou que as mulheres com filhos, apesar de relatarem um casamento mais frio, se sentem mais completas nos outros âmbitos da vida. Será mesmo que uma relação a dois é muito mais suscetível a sucumbir com a chegada de um bebê? Casamento e filhos são incompatíveis? Felizmente não é bem assim.
A psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, da Associação Brasileira de Sexualidade, explica que a maioria dos casais que não têm filhos são casados a pouco tempo. “Tem ainda todo aquele encantamento do início de uma vida a dois. Você sente vontade de cuidar da pessoa e fica muito mais voltado para o outro do que para si mesmo”, acredita. Essa fase do carinho com o outro, da descoberta, do amor à flor da pele é muito gostosa e, por isso, algumas pessoas acreditam que ela pode acabar se perdendo com o crescimento da família. Mas não é assim.

Duas esferas diferentes

Nós assumimos alguns papéis em nosso dia a dia que exigem características diferentes de acordo com o ambiente em que estamos: quando se está no trabalho o papel é um, quando se está na casa dos pais, é outro. Com o marido ou a mulher é um terceiro e com os filhos, outro. “Algumas pessoas, especialmente as mulheres, têm dificuldade para separar esses papéis e é comum a sobreposição do papel de mãe e amante”, indica Carla.
mãe; filho; bebê; recém-nascido (Foto: Thinkstock)
Quem sai perdendo, então, é o companheiro, que perde a atenção. O levantamento britânico apontou que os homens têm duas vezes mais probabilidade de sentir falta do contato sexual com suas parceiras, embora isso, de acordo com os entrevistados, não afetasse o nível de satisfação com o relacionamento.

Será que não afeta mesmo? Em 2002, a Organização Mundial da Saúde incluiu o sexo como um dos pilares mais importantes para a qualidade de vida, ao lado de família, lazer e trabalho. “Não dá para deixar o sexo de lado, ele tem um peso grande na vida a dois. É por isso que os papéis de mulher-amante ou homem-amante precisam andar em paralelo com o de mãe e pai. Para que o casamento seja saudável um não pode anular o outro”, diz a especialista.

A importância da manutenção

A mulher esperou nove meses por aquele bebê, sofreu com o sobe e desce dos hormônios, se deparou com desejos improváveis e viu sua ansiedade sair do controle. Tudo para viver uma das melhores sensações do mundo.
casal; filhos; (Foto: Thinkstock)
Quando isso acontece, ela se vê encantada e responsável por aquele bebê tão dependente e não mede esforços para fazer o que acha que é certo para o filho e, entre todos os cuidados, choros e descobertas, ela acaba encontrando sua plenitude.

No entanto, não dá para deixar o casamento perdido no meio disso. A psicóloga Mônica Genofre, professora do Instituto de Terapia Familiar de São Paulo (ITFS) ressalta que toda relação precisa de manutenção ao longo do tempo. Isso significa sair para jantar de vez em quando, compartilhar angústias, viajar juntos, dividir as pressões do dia a dia e ter uma hora para conversar sobre tudo. “Independente dos filhos, o casal precisa rever o momento em que estão vivendo e se abrir para fazer adaptações na rotina. A falta de diálogo é muito perigosa, é um dos principais motivos de fim de relacionamento. É por meio da conversa que a gente vai entender o que o outro está sentindo e descobrir qual é a melhor maneira de lidar com as questões do dia a dia”, explica.

Cuidado com a pressão

Outro ponto levantado pela especialista é que é normal, com a vinda das responsabilidades, que o cuidador da criança se torne mais mandão, autoritário e exigente. Aqui vale um cuidado para não transformar o parceiro num catalisador de pressões e cobranças. Frases do tipo ‘você não faz nada direito!’, ‘eu já falei mais de mil vezes’, ‘não aguento cuidar de mais uma criança’, quando repetidas exaustivamente, podem deixar a relação muito pesada. “Colocar todas as nossas expectativas no outro e culpá-lo sempre por nossas frustrações torna a rotina do relacionamento mais complicada”, analisa Mônica.

É claro que qualquer relacionamento está sujeito às brigas – e muita gente defende que é até saudável que elas aconteçam. A questão aqui não é tanto a intensidade ou frequência com que elas acontecem e sim os motivos. Vale a pena discutir? Vale a pena cobrar? Será que eu estou esperando ou cobrando demais? São autorreflexões que podem ser feitas antes ou depois de uma discussão, independente de elas estarem relacionadas aos filhos ou não.

Por fim, de toda essa discussão entre filhos e casamento, o que vale mesmo é que, se há amor, então é preciso muita dedicação para tratar dos problemas e desafios que aparecem ao longo de cada etapa da vida do casal.


O que as pesquisas mostram sobre o sucesso do casamento


Responsabilidade - Pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, descobriram que maridos e esposas são mais felizes quando compartilham as responsabilidades e decisões na criação dos filhos. 
Divisão de tarefas - Essa veio de uma parceria entre as Universidade de Utah e de Brigham Young, ambas nos Estados Unidos. Cozinhar, lavar a louça, buscar as crianças, limpar a casa, fazer supermercado... quando tarefas como essas são feitas em conjunto, a relação é mais duradoura. “Quando a mulher percebe que o marido está envolvido com as tarefas, o relacionamento fica melhor para ambos. Fazer atividades domésticas e demonstrar engajamento com os filhos são coisas que fazem os homens se conectarem com elas”, escreveu Adam Galovan, um dos autores.  
Sem brigas - Um estudo da Brigham Young University, também nos Estados Unidos, descobriu que um casamento com mais companheirismo, diálogo e menos discussão ajuda a evitar doenças e permite aos parceiros melhor aproveitamento da vida. De acordo com os pesquisadores, cônjuges companheiros tendem a encorajam uns aos outros a procurarem médicos ao sinal de problemas, dormir melhor, beber menos, apoiar nas horas ruins. Tudo isso reduz o estresse e ajuda a ter uma vida mais saudável.  

Casamento depois dos filhos: nada de deixá-lo em segundo plano

Falta de tempo não é desculpa. Veja como manter um bom relacionamento mesmo depois dos filhos



Casal sorrindo (Foto: Shutterstock)
1. Casal precisa de privacidade e tempo. Estabeleçam um dia da semana, ou dois dias por mês, para ficarem algumas horas sozinhos. As datas devem ser marcadas nas agendas sem direito a adiamento!
2. Um programa a dois não exige necessariamente saídas espetaculares. Se estiverem cansados, assistir a um DVD juntos, em casa, ou abrir um vinho especial pode ser extremamente agradável.
3. Se vocês trabalham razoavelmente perto, que tal almoçarem juntos sempre que possível? Encontros fora de casa costumam ser bem gostosos.
4. Quando estiverem sozinhos, converse sobre tudo, menos os filhos. Não deixe o diálogo de vocês se resumir em “resolver problemas”.
5. Tentem fazer alguma atividade juntos na semana como um esporte, um curso de fotografia, aulas de dança de salão. Se não for possível, mantenham um mesmo hobby ou façam juntos uma coleção. Isso aproxima e rende bons momentos a dois. 


Marido provoca mais estresse do que filho, diz pesquisa

O nascimento do filho pode gerar problemas de relacionamento para o casal. Entenda por que você vai perder mais a paciência com seu companheiro e veja algumas dicas para enfrentar as dificuldades


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marido; mulher; família; casal; casamento (Foto: Shutterstock)
O que é mais difícil para uma mãe: lidar com os filhos ou com o marido? Para muitas mulheres é o companheiro quem leva a pior nesse embate. Os resultados foram comprovados em uma pesquisa do site norte-americano Today.com, feita com 7 mil mães. Quando perguntadas sobre quais eram suas maiores fontes de estresse, o marido encabeçava a lista de 47% delas, ultrapassando as “categorias” filho e trabalho.
Agir como outra criança que precisa de atenção é um dos fatores que dá pontos extras aos homens da casa. As participantes do estudo alegaram que, após um dia corrido no trabalho, atenção e preocupação com as crianças e cuidados com a casa, muitas vezes não sobra disposição para se dedicar ao marido, o que acaba gerando cobrança e falta de compreensão – de ambos os lados.
A psicóloga Helena Maffei Cruz, da Associação Brasileira de Terapia Familiar (SP), explica que este tipo de conflito é normal, principalmente após o nascimento de um filho. Por tudo o que a mulher passa na gravidez, incluindo alterações hormonais, a maternidade é, segundo a especialista, uma experiência emocionalmente forte, que a deixa sensível e preocupada com a fragilidade do bebê. “Já o homem se vê perdendo o lugar de único objeto de atenção da esposa. Não raro, suas próprias fragilidades e dependências ficam à flor da pele e, muitas vezes, ele sequer consegue entender o porquê”, explica.
Por isso, acontece um descompasso na rotina do casal. “Para o pai pouco se altera. Ele continua saindo para trabalhar e faz suas atividades normais ao longo do dia. A mulher tem, no mínimo, quatro meses de licença e precisa aprender os ritmos do bebê, amamentar, perder o peso que ganhou na gravidez e voltar a olhar para si como a mulher do marido”, reflete a psicóloga.
A boa notícia é que todo período de adaptação passa. A terapeuta familiar Márcia Moreira Volponi, da PUC-SP, explica que a maturidade do casal no sentido de compreender que a história mudou com o nascimento do bebê acontece com o tempo. O mais importante é que que marido e mulher entendam que não podem abrir mão das necessidades que tinham antes da criança, como sair, viajar, conviver com amigos e, claro, namorar.
Uma ajuda vai bem
Mas, não é só a dificuldade de dividir a atenção entre marido e filho que tem estressado as mulheres. A falta de comprometimento dos homens com as tarefas domésticas é mais uma lenha na fogueira feminina. Uma em cada cinco participantes da pesquisa do Today.com afirmou não receber a ajuda suficiente do companheiro. Aí fica mesmo difícil não se estressar com um monte de louça para lavar na pia ou uma cama bagunçada. 
Família cozinhando (Foto: Shutterstock)
Um levantamento recente feito pelo Instituto Pew Research (também nos Estados Unidos) mostrou que, de uns tempos para cá, os homens estão assumindo maiores cargas do serviço de casa, o que inclui cozinhar e cuidar das crianças. Porém, as mulheres continuam gastando duas vezes mais tempo com os filhos, independentemente de trabalharem foram de casa ou não.
“As novas gerações começaram a questionar o papel de pai-provedor, antigamente estabelecido. Hoje, a sociedade espera que os pais sejam presentes, levem seus filhos ao parquinho, ensinem a andar de bicicleta e que ajudem também nas tarefas de casa”, diz a psicóloga Helena Maffei. Para os homens que ainda não entraram nessa nova era, a dica é manter um diálogo aberto. Expor suas necessidades e pedir ajuda ao companheiro é uma boa forma de tentar dividir melhor as tarefas.
Um outro estudo liderado pela Universidade de Utah (EUA), mostrou que os casamentos são mais felizes quando marido e mulher dividem as atividades de casa. “Quando a mulher percebe que o marido está envolvido com as tarefas, o relacionamento fica melhor para ambos. Fazer atividades domésticas e demonstrar engajamento com os filhos são coisas que fazem os homens se conectarem mais a elas”, conta Adam Galovan, um dos autores do texto. 
Para não deixar a relação esfriar 
Estresse e irritação fazem parte do ambiente familiar. O que não pode é deixar que essas chateações se tornem grande parte do dia do casal. Confira três dicas simples para você não deixar o casamento esfriar após o nascimento dos filhos. Confira:
1. Conversem bastante. Para quê sofrer em silênico? Se alguma coisa não está boa, a primeira coisa que você deve fazer é expor o problema ao companheiro. Só assim vocês vão conseguir pensar em soluções.
2. Ache tempo para vocês. Não estamos falando exclusivamente de sexo. Depois do nascimento do filho, é importante que o casal ache uma brecha para conversar, se abraçar e passarem um tempo juntos – e sozinhos. Nessa hora, vale contar com o apoio de amigos e familiares para cuidar das crianças. Ainda que vocês bebam um bom vinho e falem o tempo todo das crianças, um momento como nos velhos tempos reanimará a relação.
3. Não infantilize a relação. Viver com uma criança faz você falar com vozinhas esquisitas e fazer brincadeirinhas "de criança". Porém, nada de usar esses truques enquanto conversa com o companheiro (ou com qualquer parente ou amigo). Não se esqueça que antes de virarem pai e mãe, vocês eram marido e mulher.


5 dicas para driblar os conflitos do casal com a chegada dos filhos


casal_bebe (Foto: Shutterstock)
Depois que o bebê nasce, a atenção da mãe e do pai se volta para o filho que acaba de chegar. De repente, com a mudança da rotina, os desafios de ter um bebê em casa e até o cansaço inicial podem fazer com que qualquer conversa do casal seja motivo para discussão. Se você se identificou com essa situação, saiba que, para mudar essa história, não há uma receita de bolo, mas parar e refletir antes, durante e depois daqueles momentos em que a gente precisa contar até 10 é fundamental. Veja dicas:
Abra o diálogo
Quando os conflitos aparecerem é essencial que o marido ou a mulher mostre a chateação. E converse sobre na primeira oportunidade.
Freie nos palpites da família

Saiba colocar limites nas interferências dos familiares na rotina da sua nova família. A questão aqui, obviamente, não é afastar os avós e tios dos filhos. Mas, sim, exercitar o bom senso para que as decisões importantes sejam, de fato, tomadas pelos pais e de acordo com os valores do casal.
Não seja autonegligente

Cuide-se! É comum deixarmos de lado nosso corpo, nossa saúde e nossa alimentação para centralizar todas as energias nos cuidados com os filhos. Evite esse comportamento. Homens e mulheres gostam de admirar e ver o companheiro se cuidando também para que não se perca o encanto, a paixão.
Mantenha a vida a dois

 Sempre que tiver oportunidade, deixe seus filhos com alguém de confiança e saia de casa para fazer coisas de casal. Vá ao cinema, jante fora ou apenas sente em um bar para conversar sobre coisas que vão além da rotina de família. Isso também é importante para resgatar a vida sexual e amorosa do casal.
Ceda

Não adianta achar que estamos sempre com a razão. Negociar regras e permitir que opiniões diferentes da nossa façam parte da vida em família são atitudes que podem trazer benefícios imensuráveis para o casal.

5 maneiras de o pai criar laços com o bebê

Veja como se aproximar ainda mais do seu filho com pequenos gestos do dia a dia



Pai abraçando bebê no colo (Foto: Shutterstock)
O bebê passa nove meses na barriga da mãe. É ela quem dá à luz e, depois, fica mais um bom tempo amamentando. Tudo isso faz com que os laços entre mãe e filho sejam naturalmente mais fortes. Mas e o pai? Onde ele entra nessa história? É normal que a mãe seja a figura central da vida do bebê, principalmente nos primeiros meses, mas o pai precisa – e deve – ter seus momentos especiais com o filho. Importante para você e ainda mais para ele. Veja como!
1 – Banho a dois: Se tem algo que os pais adoram é dar banho no bebê. É um momento divertido e de interação pura. Você pode fazer isso logo que ele nascer: é só dar o primeiro banho. Aproveite para pedir algumas dicas para as enfermeiras, mas não se preocupe muito, pois você logo vai encontrar o seu jeito de deixá-lo limpinho. Aproveite para brincar com ele, fazer contato visual e demonstrar todo o seu cuidado e atenção.
2 – Converse: Sim, seu filho ainda não entende uma palavra do que você diz, mas sabe quando o papo é com ele. Não se sinta maluco em falar com seu bebê, pois esta é uma ótima forma de estimular a conexão entre vocês dois e ajudá-lo a reconhecer e identificar os sons. Fale sobre o que quiser: pode ser até de futebol! E se trocar balbucios com ele pode esperar algumas gargalhadas de presente.
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3 – Colo de pai: Abraçar, acalentar e ninar o bebê é uma das maneiras mais simples e eficientes de estar com ele. Faça um rodízio de braços com sua mulher durante o dia e à noite, sempre que seu filho chorar ou precisar de um estímulo para dormir. Ouvir seu coração e sentir seu cheiro vai deixá-lo mais calmo e seguro.
4 – Vá passear: Escolha um momento do dia que seja mais tranquilo para você, como logo cedo, e saia com seu filho no carrinho para dar uma volta no quarteirão ou em alguma pracinha próxima de sua casa. Aproveite para criar momentos a sós com ele desde pequeno, para fortalecer a relação de vocês.
5 – Na sala do pediatra: Está cada vez mais comum ver homens na sala de espera do consultório pediátrico. São os próprios especialistas que relatam essa participação maior dos pais, que também têm suas dúvidas e ficam mais tranquilos ao ouvir as orientações diretamente do especialista.

Fontes: José Espin Netto, pediatra e professor da Faculdade de Medicina da PUC Campinas e Ciro Giaccio, pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP)


7 sinais de que seu bebê ama você

A rotina parece não variar tanto. Assim que nasce, seu filho praticamente chora, mama e dorme. Mas entre uma soneca e outra, você vai perceber algumas pistas sutis do amor que ele sente por você. Preste atenção, vai ser uma delícia sentir cada uma delas



mãe e bebê; amor (Foto: Shutterstock)
1. Olhar fixo
Desde o momento que ele nasce, você está sendo observada. Seu bebê não consegue tirar os olhos de você. Por isso, ele a segue com o olhar por todos os lugares. Isso acontece porque ele está fazendo um esforço para memorizar seu rosto. Ele não sabe nada sobre o mundo, mas sabe que você é importante.
2. Opinião que importa
A partir dos 9 meses, seu bebê vai tentar dividir todos os desejos com você. E vai fazer isso de uma forma divertida, oferecendo objetos, repetindo gestos ou emitindo sons para chamar a sua atenção.
mãe e bebê; amor (Foto: Shutterstock)
3. Sempre perto
Seu filho fica aflito quando você não está por perto. Isso acontece por volta dos 8 meses, quando eles começam a ficar tímidos na presença de estranhos e mais agarrados aos pais. Essa é, talvez, a mais clara declaração de amor. A ansiedade de separação faz parte do desenvolvimento porque significa que seu filho está tomando consciência de quem ele é e que existe uma diferença entre ele e você.

4. Sorriso pede sorriso
Tem momento mais gostoso do que aquele em que seu bebê dá a maior gargalhada quando você sorri para ele? A partir dos 2 meses, isso começa a acontecer. Quanto mais contato entre os olhos vocês tiverem, melhor será a troca de sorrisos. Aproveite.
5. Confiança e aconchego
Sempre que ele cai, está triste, com sono, sede ou precisa de algo, ele recorre a você. E será assim por toda a vida. Ele confia em você e isso vale muito mais do dizer eu te amo, não é mesmo?
6. Lembranças com amor
Pode ser uma flor do quintal, um desenho, uma concha da praia e até uma pedra da rua. Quando seu filho te presenteia com pequenas lembranças é sinal de que pensou em você. Gostoso saber que ele se preocupou em agradar, não?
7. Não é raiva, é mágoa
Tudo bem, tem horas que não vai ter jeito e vocês vão acabar brigando. Mesmo nesses momentos, dá para refletir e perceber o quanto ele te ama. Seu filho não ficaria tão irritado ou magoado, se a bronca viesse de outra pessoa em quem ele não confia e ama tanto quanto você!


A diferença que só um pai faz

pai; filho; família (Foto: masterfile)
Tem coisa que só um pai pode fazer pelos filhos – e não estamos falando de ensinar a jogar futebol. Pesquisas comprovam que a presença paterna traz muitos benefícios para os pequenos, que ficam mais inteligentes e comportados quando ele é participativo. Agora, três novos estudos revelam que os pais são os principais responsáveis por ensinar valores como...
... persistência e esperança: pais que são firmes, demonstram amor e incentivam a autonomia criam filhos obstinados e confiantes, de acordo com uma pesquisa da Brigham Young University (EUA), que acompanhou 325 famílias durante quatro anos. Quando os pais ouviam as crianças, mantinham-se próximos a elas e delimitavam regras sem tolher a liberdade, elas tiravam notas melhores na escola e tinham menos episódios de mau comportamento. “Tradicionalmente, o homem é visto pela sociedade como o provedor da família. Por isso, a segurança que ele transmite é preponderante”, explica o psicólogo Aurélio Melo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP).

...ambição: filhas de pais que dividem as tarefas de casa e têm ideias igualitárias com relação ao gênero são mais ambiciosas no local de trabalho. A constatação é de uma pesquisa da University of British Columbia (Canadá) feita com 196 meninos e 167 meninas de 5 a 11 anos. “Socialmente, acredita-se que o homem se arrisca mais do que a mulher. Portanto, elas são menos valorizadas. Se o pai não passa esse conceito para frente, a filha tende a assumir mais riscos”, afirma José Aparecido da Silva, professor do Departamento de Psicologia da USP de Ribeirão Preto (SP). A pesquisa mostrou que as meninas se baseiam no pai para entender o que é esperado das mulheres, então, quando ele não discrimina gêneros, elas brincam tanto com bonecas quanto com carrinhos. Mais tarde, essas mesmas meninas têm mais chance de trabalhar fora do que aquelas cujos pais mantêm estereótipos.

...autopreservação para uma vida sexual saudável: a ausência da figura paterna durante a infância pode levar meninas a perder a virgindade mais cedo e apresentar comportamentos sexuais de risco, de acordo com um novo levantamento da Texas Christian University (EUA), feito com 64 estudantes do sexo feminino. Elas responderam a um questionário com perguntas sobre sua relação com o pai e palavras para serem completadas. Aquelas que se decepcionaram mais com o progenitor eram mais propensas a apresentar traços de personalidade mais sexualizados do que aquelas que relataram ter apoio paterno. “Isso acontece porque a falta de uma referência masculina pode incentivar a menina a buscar um modelo fora de casa, para tentar construir aquilo que não tem dentro da família”, diz o psicólogo Aurélio Melo. E isso obviamente pode levar a uma busca descontrolada, sem critério.



Estudo mostra que casamentos são mais felizes quando o casal divide as tarefas de casa

De acordo com pesquisadores de universidades norte-americanas, homens e mulheres ficam mais satisfeitos com o relacionamento quando realizam juntos atividades como cuidar dos filhos, cozinhar e fazer faxina




Família cozinhando (Foto: Shutterstock)
Como é feita a divisão das tarefas domésticas na sua casa? Sempre tem alguém cuidando de tudo sozinho ou você e seu companheiro (ou companheira) conseguem equilibrar as funções? Se a sua resposta foi a segunda opção, vocês estão no caminho certo. Pelo menos é essa a conclusão de um novo estudo, feito em conjunto por três universidades norte-americanas, que mostrou que casamentos são mais felizes quando marido e mulher dividem as atividades de casa.
O estudo foi produzido por profissionais norte-americanos da Universidade de Missouri, da Universidade de Utah e da Universidade de Brigham Young. Foram entrevistados 160 casais heterossexuais com, em média, 5 anos de casamento. Todos tinham entre 25 e 30 anos de idade e pelo menos um filho com, no máximo, 5 anos. A idéia principal foi analisar como eles dividiam as responsabilidades e como essa divisão podia afetar o relacionamento.

“Quando a mulher percebe que o marido está envolvido com as tarefas, o relacionamento fica melhor para ambos. Fazer atividades domésticas e demonstrar engajamento com os filhos são coisas que fazem os homens se conectarem com elas”, disse Adam Galovan, um dos autores do texto.
O pesquisador ressaltou, porém, que o conceito de “dividir” pode variar de casal para casal. “Pode ser organizar turnos para trocar a fralda do bebê ou um deles cuidar da criança enquanto o outro prepara a refeição, por exemplo. De qualquer forma, cumprir tarefas juntos ou ter divisões em comum acordo beneficia sempre os dois lados”, 

Divisão de tarefas e cuidado com os filhos: como fazer isso funcionar na sua casa

Compilamos dicas para ajudar você para tornar o dia a dia da sua família mais leve e gostoso



Família lavando a louça na cozinha (Foto: Shutterstock)
Quando se fala em dar conta de todos os afazeres domésticos, o discurso é sempre o mesmo: antes, eles eram responsabilidade das mulheres, que ficavam em casa. Agora, os tempos são outros, e, assim como elas se adaptaram ao mercado de trabalho, os homens também precisam fazer o caminho inverso. Mas e na prática, a teoria está funcionando?
Quando perguntamos no Facebook da CRESCER se as pessoas estavam felizes com a divisão de tarefas em casa, só as mulheres responderam – e a maioria disse que não. Na casa delas, ficou dividido assim: “Eles bagunçam e eu arrumo”. Algumas até comentaram que os maridos e filhos tentam ajudar, mas é pior ainda, pois fazem tudo errado.
Realmente, não faltam motivos para elas se sentirem sobrecarregadas. “É muito mais fácil para um chefe compreender que a mãe saia do trabalho para levar um filho doente ao médico. Não se mudam os hábitos, costumes, moral e ética de uma sociedade tão rápido”, explica a terapeuta de casais Teresa Bonumá, que há mais de 30 anos convive com as muitas nuances do convívio familiar.
Mas a situação é menos desanimadora do que parece. E temos uma justificativa científica para afirmar isso: a pesquisadora britânica Laura King revisou estudos e chegou a uma teoria que a figura do pai moderno, que cuida e participa da vida dos filhos, existe há bem mais tempo do que se imagina. Ela defende que isso começou por volta dos anos 1950, após a Segunda Guerra Mundial. Agora, uma coisa é verdade: eles realmente demoraram para sujar as mãos com fraldas. Em 1980, 43% dos pais britânicos nunca haviam trocado seus filhos. Esse número caiu para 3% no ano 2000.
Para que não só o número de trocadores de fraldas, mas de pais e mães parceiros e satisfeitos com seus acordos, fique cada vez maior, conversamos com especialistas e casais bem-resolvidos e selecionamos as dicas deles para tornar a divisão mais balanceada na sua família. Leia a seguir:

1. Mais braços
Livrem-se de algumas tarefas sempre que puderem. Considerem pagar por serviços que vocês não dão conta ou que são um aborrecimento e podem ser feitos por outras pessoas. Desde uma faxineira para arrumar a casa, alguém para passar a roupa (ou mandar lavar fora) até comprar a comida pronta.

2. Pare com o “mimimi”
Reclamar que só você faz tudo em casa e que detesta o serviço doméstico não adianta. “Claro que, no passado, as mulheres achavam que a vida dos homens era muito mais divertida – e elas não paravam de reclamar sobre quanto suas rotinas eram ruins. A verdade é que erramos muito no marketing! E vamos combinar que nem o trabalho fora é tão cheio de glamour nem todas as tarefas domésticas são tão chatas quanto dizem”, comenta a psicóloga Lídia Aratangy, autora de livros como Novos Desafios da Convivência: Desatando os Nós da Trama Familiar (Ed. Rideel). Então, se quiser ter mais chances na hora de negociar a divisão, experimente parar de falar quanto lavar a louça é chato. A mudança não vai acontecer de uma hora para outra, mas já é um começo.
3. Nova família, novas regras
“Quando vamos viver juntos, unimos duas pessoas que cresceram em famílias diferentes – e é preciso compreender que isso exige adaptações. Pode ser que o pai do parceiro não fizesse nada em casa e foi esse o modelo que ele teve”, explica o psicoterapeuta Luiz Cushnir, autor de, entre outros títulos, Como Mulheres Poderosas se Tornam Mulheres Conquistadoras (Ed. Planeta). Sim, é preciso respeitar as experiências de cada um, mas elas não devem servir de desculpa para não se fazer nada.

4. Com palavras e paciência
Para equilibrar a balança da divisão de tarefas na sua casa, a melhor saída é conversar - uma, duas, muitas vezes, expor suas insatisfações e necessidades.

5. Segure a onda quando os filhos chegarem
Não tem jeito: com a chegada dos filhos, a rotina da casa costuma dar uma desestabilizada, mesmo se vocês tiverem um esquema que costumava funcionar superbem. Além de mais tarefas e de, no início, o bebê depender muito da mãe, como na amamentação, vários tratos que antes estavam resolvidos e estabelecidos para vocês talvez precisem mudar. “Quando são só os dois, eles têm liberdade de decidir se vão arrumar a cama todo dia ou não, se vão lavar a louça ou não, se vai ter comida em casa ou se vão sair para comer fora todos os dias... Depois isso não é mais possível, pois um filho precisa dos pais como modelo de educação”, diz a terapeuta Teresa Bonumá. Então, se a coisa apertar, vale reorganizar o dia a dia até entrar em equilíbrio de novo.

6. Questão de habilidade
Na hora de dividir, tente ver o que cada um prefere fazer. Se você gosta de cozinhar, mas odeia passar roupa e ele não se incomoda com essa tarefa, vocês têm um ponto a menos para entrar em conflito.

7. O jeito certo
De um lado, as mulheres reclamam que os homens não fazem o serviço direito. Do outro, os homens desistem de fazer a parte deles – afinal, nunca vai estar bom. “Muitas mulheres querem um ajudante qualificado que execute as tarefas que ela quer, na hora que quer”, diz Lídia Arantangy. Para conciliar esse problema, os dois lados têm que ceder. As mães, entendendo que o parceiro fará as coisas de um modo diferente, e os pais, encaixando na sua rotina as tarefas de casa e percebendo que eles não “ajudam” as esposas. Quem ajuda supõe que está fazendo um favor e não é o caso. As responsabilidades são dos dois e algumas coisas precisam ser feitas com horário. Afinal, criança precisa de rotina tanto quanto um bebê.

8. Brincadeira de criança
Conte com seus filhos para as tarefas do lar. Ou você quer que os parceiros deles fiquem reclamando que não fazem nada em casa quando crescerem? Vá estabelecendo responsabilidades conforme a idade, mas nunca o sexo. Menino e menina podem guardar os brinquedos e levar a roupa suja para a lavanderia já com 2 ou 3 anos. Aos 4, podem ajudar a tirar o pó da sala, dar comida para bichos de estimação e colocar os talheres na mesa. A partir dos 6, já são responsáveis por arrumar a cama e colocar toda a mesa.
  
Fonte:http://revistacrescer.globo.com/

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